O câncer de Eduardo Suplicy afeta o sistema imunológico e, segundo ele, tem sido tratado com imunoquimioterapia
Após notícias sobre o assunto começarem a circular, o deputado estadual de São Paulo Eduardo Suplicy confirmou que está com câncer. O político afirmou que teve o diagnóstico de linfoma não Hodgkin – e, na publicação, também aproveitou para detalhar o estado de saúde atual.
Câncer de Eduardo Suplicy: político detalha estado de saúde
Usando o Instagram, Eduardo Suplicy (PT), deputado estadual de São Paulo, confirmou que está em tratamento para câncer. Segundo o político, a descoberta de um linfoma não Hodgkin aconteceu em julho desde ano e, desde então, ele está fazendo tratamento enquanto segue trabalhando.
“Recebi em julho o diagnóstico de linfoma não Hodgkin e estou em tratamento imunoquimioterápico sob os cuidados do Hematologista Dr. Celso Arrais e sua equipe. Continuo minhas atividades na Assembleia, e minhas aulas de ginástica”, declarou o deputado de 83 anos na postagem.
Na sequência, Suplicy aproveitou para dar detalhes sobre o estado atual de saúde. “Felizmente, meus exames já apresentam bons resultados. Por recomendação médica, estou com atividades públicas restritas por causa da baixa imunidade. Agradeço o apoio, as orações e as energias positivas para que eu possa me recuperar o mais breve possível”, disse.
Linfoma não Hodgkin: o que é o câncer de Eduardo Suplicy
O câncer de Eduardo Suplicy, linfoma não Hodgkin, é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. O tecido linfático aparece em todo o organismo e faz parte do sistema imunológico. Sendo assim, esse câncer pode começar em praticamente qualquer parte do corpo e afeta os mecanismos de defesa dele.
Há mais de 20 tipos diferentes de linfoma não Hodgkin. O tipo diagnosticado na infância é o mais comum, e essa doença afeta mais homens do que mulheres.
Sintomas de linfoma não Hodgkin
Segundo informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca), os principais sintomas desse tipo da doença incluem:
- Suor noturno em excesso;
- Febres;
- Aumento dos linfonodos (ou gânglios) que ficam no pescoço, nas axilas e na virilha;
- Coceira na pele;
- Perda de peso sem causa aparente.
Suplicy trata linfoma com imunoquimioterapia: o que é?
De acordo com informações do Inca, o linfoma não Hodgkin tem, geralmente, três possibilidades de tratamento. A primeira é a quimioterapia, a segunda é uma combinação entre quimioterapia e imunoterapia, e a terceira é a radioterapia. O tratamento de Eduardo Suplicy, descrita como imunoquimioterapia, corresponde à segunda.
A quimioterapia consiste da aplicação de uma ou mais medicações sistêmicas – ou seja, que circula no corpo como um todo. Esses medicamentos têm como foco células que se multiplicam muito rapidamente e, por isso, afetam as células do câncer. Devido a essa característica, porém, eles também afetam células saudáveis que têm como característica normal a multiplicação rápida.
Já a imunoterapia é um tratamento mais moderno. Através de alguns mecanismos diferentes, ela usa o próprio sistema imunológico como forma de defender o corpo do câncer. Nesse contexto, há terapias-alvo para linfoma não Hodgkin que são capazes de bloquear mecanismos usados pelas células cancerígenas para se multiplicar.