Embora a menstruação dê sinais de que está para chegar, não é incomum mulheres serem pegas desprevenidas por ela. Nesses casos, na falta de um absorvente ou outro método de absorção, colocar papel higiênico na calcinha parece tentador – mas não caia nessa!
Emergências acontecem, mas é preciso tomar cuidado para não fazer disso um hábito. Isso porque, conforme explica a ginecologista Laura Lúcia, forrar a calcinha com papel higiênico – em qualquer circunstância – pode gerar problemas para a saúde íntima.
Entenda abaixo o que esse hábito pode trazer de ruim, incluindo infecções que precisam ser tratadas com medicação e mais.
Papel higiênico na calcinha e a saúde íntima
De acordo com a especialista, o papel higiênico é muito fino, rasga com facilidade e libera pedacinhos ou filamentos que ficam grudados na vulva. Como não podemos ver, eles podem ficar horas ali. Ocorre que esses pedacinhos são considerados “corpos estranhos” ao ambiente e promovem a proliferação de fungos e bactérias, resultando em dois problemas sérios.
Doenças associadas a papel higiênico na calcinha
Vulvites
Vulvite é uma inflamações da parte externa do órgão genital feminino (chamada vulva). A vulvite é a irritação da vulva, sendo provocada principalmente por diversos micro-organismos que causam corrimento. A vulvite provoca coceira, dor e vermelhidão. Raramente, as dobras da pele ao redor dos orifícios vaginal e uretral (lábios) ficam aderidas.
Vaginite bacteriana
A vaginite inflamatória ou não-infecciosa é causada por irritações ou reação alérgica. O quadro consiste em uma inflamação nos tecidos de revestimento da vagina, que gera a produção de secreção ela pode provocar coceira, queimação ou corrimento vaginal.