Apesar de estar ligado ao desenvolvimento do cérebro e, por isso, afetar a forma como a pessoa percebe o mundo e socializa com outras, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) nem sempre é fácil de se diagnosticar. Como se inicia na primeira infância, fase em que o desenvolvimento da criança varia, sintomas podem passar despercebidos – e, por isso, é importante se atentar para estes sinais diversos, visando garantir diagnóstico precoce e tratamento adequado.
Sinais e sintomas do Transtorno do Espectro Autista
No que diz respeito a comunicação e interação social, os principais sintomas do autismo, de acordo com informações da Mayo Clinic, são:
- Falta de resposta ao próprio nome;
- Resistência a abraços;
- Preferência por brincadeiras solitárias;
- Ausência de contato visual e/ou expressão facial;
- Fala atrasada ou com tom ou ritmo anormal;
- Dificuldades em entender instruções simples;
- Ausência de expressão de emoções ou sentimentos;
- Dificuldade em reconhecer sinais não verbais (como expressões faciais, por exemplo).
Além disso, padrões de comportamento de uma criança com transtorno do espectro do autismo também são diferenciados e, entre os sinais mais comuns, estão:
- Movimentos repetitivos, como balançar, girar ou bater as mãos;
- Atividades que podem causar automutilação, como morder ou bater a cabeça;
- Desenvolvimento de rotinas ou rituais específicos;
- Padrões estranhos de movimento, como andar na ponta dos pés, linguagem corporal rígida ou exagerada;
- Sensibilidade extrema a luz, som ou toques;
- Fixação em um objeto ou atividade com intensidade ou foco anormal.
Já no caso de bebês, o desenvolvimento é, por natureza, variado em seu ritmo, mas crianças com TEA geralmente mostram sinais de atraso antes dos dois anos de idade. Em caso de suspeita, é indicado consultar uma equipe médica para diagnosticar a questão e iniciar o tratamento o mais rápido possível.
Tratamento do Transtorno do Espectro Autista
Não há formas de prevenir ou curar o TEA, mas inúmeras opções de tratamento disponíveis podem equilibrar o comportamento da criança e facilitar o desenvolvimento de certas habilidades, da cognição e da linguagem.
Entre as formas de tratamento do autismo estão intervenções domiciliares e escolares, terapias comportamentais e de comunicação e até uso de medicamento que podem ajudar a controlar os sintomas da condição.