Ministério da Saúde recomenda que grávidas e lactantes usem máscara por conta do surto de varíola dos macacos

O Ministério da Saúde anunciou, recentemente, a recomendação para que grávidas, lactantes e puérperas usem máscaras devido ao surto de varíola dos macacos. Elas devem, ainda, se afastar de quem tiver sintomas da doença. Gestantes, crianças com menos de oito anos e pessoas imunossuprimidas são os grupos de pessoas considerados de maior risco para formas graves da monkeypox.

Ministério da Saúde pede que gestantes se protejam da varíola dos macacos

O Ministério da Saúde elaborou uma nota técnica pedindo para que grávidas, lactantes e puérperas se protejam contra a varíola dos macacos. O documento pede para que as mulheres nestas condições sigam usando máscaras, fiquem longe de pessoas que apresentem sintomas e usem preservativos em todas as relações sexuais.

A nota considera o “rápido aumento da monkeypox no Brasil e no mundo, associado à transmissão por contato direto por via aérea”.

Varíola dos macacos - lesões cutâneas
Marina Demidiuk/iStock

A entidade de saúde categoriza gestantes como grupo de risco para a doença, bem como imunossuprimidos e crianças com menos de oito anos de idade, e recomenda que os grupos citados na nota devem:

  • Manter o uso de máscaras, principalmente em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados
  • Afastem-se de pessoas que apresentem sintomas suspeitos como febre e lesões de pele-mucosa
  • Usem preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal) uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido a mais frequente
  • Estejam alertas para observar se sua parceria sexual apresenta alguma lesão na área genital e, se presente, não tenham contato
  • Procurem assistência médica, caso apresentem algum sintoma suspeito, para que se estabeleça diagnóstico clínico e, eventualmente, laboratorial.

O documento também traz recomendações para o tratamento da doença. Caso a gestante esteja assintomática, e o teste der negativo, o monitoramento é suspenso. No entanto, caso dê positivo, a mulher deve se isolar por 21 dias em casa.

Para grávidas com sintomas da doença, e com teste negativo, é indicado o isolamento social, também de 21 dias. Já com o teste positivo, o recomendado é a hospitalização.

Por fim, o Ministério reforça que não existe protocolo de tratamento específico com antivirais no ciclo gravídico-puerperal.

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