João Faria, irmão da atriz Julia Faria, está com um câncer de testículo, tipo relativamente raro da doença, e usou a situação para fazer um alerta
Usando o Instagram, o influenciador João Faria, irmão da atriz Julia Faria, compartilhou com os seguidores uma situação inusitada de saúde. Conforme contou, ele buscou o atendimento médico para tomar uma injeção e aliviar a dor que sentia nas costas e nos testículos – mas saiu de lá com um diagnóstico de câncer. Entenda abaixo.
Influencer busca hospital para dor e descobre câncer raro
João Faria, irmão de Julia Faria, recebeu uma notícia difícil recentemente. Ele, no entanto, usou a situação para fazer um alerta. Conforme contou em um relato no Instagram, ele sentiu dores fortes nas costas – algo que já vinha investigando desde 2024 com exames –, mas um desconforto “novo” nos testículos o fez buscar o pronto-socorro. Na ocasião, porém, ele teve uma surpresa desagradável.

“Como a dor nos testículos foi novidade, o médico pediu um exame de ultrassom no local. E dessa vez encontramos o problema. Tumor no testículo. Recebi a notícia sozinho, já estava acostumado com esses OS noturnos, era a oitava ou nona vez desde o ano passado que acordava de noite e não dormia mais por conta da dor”, descreveu o influenciador, indignado.
“Como que uma simples ida ao hospital pra tomar uma injeção pra aliviar a dor se transformou num ‘plot twist’ [reviravolta] tão infeliz? Eu não sei qual a ligação com a dor nas costas, mas já é um problema a menos. A má notícia é que com a biópsia, descobrimos que é maligno”, declarou, explicando também as chances de cura.
“A boa [notícia] é que temos uma ciência avançada e tenho grandes chances de cura com quimioterapia”, afirmou o influencer, deixando um alerta e um pedido. “Orem por mim e nunca deixem de fazer checkup no corpo de vocês, independente da idade”, concluiu. Veja o post na íntegra clicando aqui.
Câncer de testículo: o que é

O câncer de testículo é um tipo raro da doença que compreende cerca de 1% de todos os casos de câncer em homens. Ele é mais comum em pessoas de 15 a 40 anos de idade, mas pode ocorrer em qualquer faixa etária. Apesar de ter desenvolvimento rápido quando não tratado, ele é altamente tratável.
Especialmente quando detectado de forma precoce, as taxas de cura dessa doença são altas. Quando não há metástases, por exemplo, as chances de cura variam entre 95 e 99%. Já em casos nos quais a doença se espalhou para além dos testículos, a taxa de cura cai para em torno de 70 a 80% – percentual ainda alto.
O tratamento para esse tipo de câncer costuma envolver cirurgia para remoção do testículo afetado, quimioterapia para destruir o máximo de células cancerígenas pelo corpo (evitando, assim, recidivas e metástases) e, em alguns casos, radioterapia. A última linha de tratamento é comum em casos nos quais há câncer também nos linfonodos da região abdominal.