A ciência comprovou o que muita gente já notou na prática: o estresse afeta mais as mulheres do que os homens.
Reunindo diversos estudos e pesquisas sobre o tema, o site Prevention mostrou que fatores sociais, comportamentais e até mesmo fisiológicos fazem com que o estresse seja ainda mais pronunciado no cérebro das mulheres.
Por que o estresse atinge mais o cérebro das mulheres
De acordo com uma pesquisa anual da American Psychological Association, as mulheres relataram repetidamente níveis mais altos de estresse do que os homens e, às vezes, sintomas físicos e emocionais ainda mais pronunciados, incluindo dor de cabeça, dor de estômago, fadiga, irritabilidade e tristeza.
As mulheres também são mais propensas a problemas de saúde mental induzidos pelo estresse, como depressão e transtornos de ansiedade, apontam estudos.
Trabalhos científicos mostram que os cérebros das mulheres as tornam mais sensíveis do que os homens aos estressores e a uma percepção de falta de controle. Entre elas, as áreas límbicas do cérebro, que ajudam a controlar as emoções e as memórias, são altamente ativas, fazendo com que se lembrem de mágoas e ofensas com mais clareza.
A dificuldade em se livrar de memórias ruins fortalece os circuitos cerebrais dessas emoções negativas, o que também aumenta o estresse das mulheres.
Além disso, de acordo com pesquisas, as múltiplas demandas sociais, como cuidar dos filhos e da casa,fazem com que o foco das mulheres seja mais difuso. Consequentemente, um cérebro desfocado é outra fonte de estresse.
Estudos científicos sobre o estresse
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