Dieta 4 em 1 emagrece e deixa cabelo unha e pele mais bonitos

por | jun 30, 2016 | Alimentação

Nos últimos anos a dieta ortomolecular conquistou cada vez mais adeptos, inclusive celebridades, que conseguiram emagrecer entre 3,5 kg a 8 kg. Além de reduzir o peso, elas afirmam que a dieta dá muito mais disposição e ainda deixa unhas e cabelos mais fortes e a pele mais bonita. Pronto, está justificado o frisson.

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Dieta ortomolecular: como funciona

Atingir o peso certo, ganhar energia, deixar a pele e cabelos viçosos é o desejo de muita gente e a dieta ortomolecular promete realizá-lo. O segredo é corrigir as carências e excessos de vitaminas e minerais no organismo para neutralizar os radicais livres e brecar o envelhecimento precoce. Fatores externos, como stress, poluição, cigarro, álcool e alimentação errada colaboram para a produção exagerada de moléculas instáveis que prejudicam as células sadias.

O ajuste de nutrientes proposto pela dieta ortomolecular, baseado na  mudança da alimentação mexe também com o metabolismo e melhora o funcionamento do intestino, facilitando a  queima de gordura e a eliminação de toxinas. Por isso a  dieta ortomolecular é eficaz na perda de peso.

A dieta ortomolecular determina os desequilíbrios nutricionais do paciente e analisa os seus hábitos de vida e alimentares. Com a dieta ortomolecular, reeduca-se o organismo com substâncias equilibrantes por meio de alimentos e uso de suplementos nutricionais, uso de substâncias que compõem o organismo (vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos graxos essenciais). Ela respeita a individualidade bioquímica de cada pessoa. Portanto, o correto é que se procure um médico especialista para iniciar a dieta.

Como funciona a dieta passo a passo:

  • O primeiro passo da dieta ortomolecular é abandonar as refeições rápidas e maneirar nos alimentos industrializados
  • Consuma mais frutas, legumes, folhas e chás;
  • Exclua do cardápio os sucos de caixinha, caldos de carne, molhos prontos, leite de vaca, manteiga, margarina, açúcar refinado e adoçante (esse último liberado apenas para os diabéticos);
  • Aumente o consumo de alimentos integrais, frescos e funcionais – aqueles que além de nutrir, oferecem substâncias que fortalecem o sistema imunológico, combatem os radicais livres e aceleram o metabolismo. Sempre que possível, fique com os orgânicos. Verduras e frutas cultivadas sem agrotóxicos preservam mais os minerais e as substâncias antioxidantes, como as vitaminas A, C, e E, elementos importantes para seu organismo funcionar direito.
  • As proteínas mais indicadas são as com baixo teor de gordura, como aves, clara de ovo, frango resfriado ou caipira abatido na hora, peixes (anchova, badejo, salmão, linguado, bonito ou truta) e carne vermelha magra e resfriada, como o filé mignon;
  • Evite a ingestão de queijos, carnes gordas e frituras. A gordura acela a oxidação dos alimentos no sangue;
  • Cozinhe os alimentos no vapor ou, no máximo, a 100ºC (ponto de fervura da água). Muito calor também oxida os alimentos;
  • Evite os utensílios de alumínio na cozinha.Os resíduos desse metal são tóxicos e podem ficar depositados na comida. Prefira panelas de vidro ou antiaderentes;
  • Tome muita água durante o dia;
  • Além da alimentação saudável, a dieta ortomolecular se utiliza de suplementação, como o magnésio, zinco, cobalto e vitaminas do complexo B. As formulações da dieta ortomolecular variam de acordo com as carências orgânicas de cada pessoa e devem ser tomadas com orientação médica.

Comer frutas, legumes, alimentos frescos vão te ajudar a acelerar o metabolismo. Créditos: Thinkstock

Como começar

A dieta ortomolecular completa começa com exames – do fio de cabelo, sangue, urina ou saliva – com o objetivo de avaliar a concentração de vitaminas e minerais no organismo. Com o resultado, o profissional elabora uma dieta personalizada e prescreve suplementos, na forma de cápsula, comprimido, pó ou injeção, para equilibrar todos os sistemas do organismo. O inconveniente é o preço, que pode não ser acessível para algumas pessoas. Além dos custos com a consulta e os exames, que variam de acordo com o profissional, você pode gastar entre 80 e 500 reais por mês com suplementos.

É um investimento alto. Se você está muto acima do peso e não consegue reverter a situação, talvez só um atendimento personalizado possa ajudá-la. Mas se o caso não for esse, aposte nas mudanças saudáveis no seu cardápio. O exame de laboratório é mais exato, mas o organismo costuma dar sinais quando está sentindo falta de algum nutriente. Fique atenta e compense algumas carências usando o poder e o valor nutritivo dos alimentos.

Na prática

O principal objetivo é desintoxicar o organismo e oferecer a ele tudo que está faltando, para prezar o equilíbrio nutricional e energético. Para isso, é preciso que se consuma vitaminas, minerais e aminoácidos que, além de ajudar a manter esse equilíbrio, suprem algumas carências que podem ocorrer por conta do excesso de radicais livres, como por exemplo, os decorrentes do abuso de bebidas alcoólicas, de ingestão de gorduras, estresse, poluição ambiental, etc.

A alimentação nesse caso é rigorosamente balanceada e prioriza alimentos classificados como antioxidantes, como por exemplo, soja em grão, gérmen de trigo, levedo de cerveja, linhaça, grão de bico, avelã, castanha-do-pará, amêndoa, aveia, alimentos ricos em magnésio (nozes, cereais e legumes), selênio (frutos do mar, carne vermelha, peixes e cereais) e zinco (idem selênio). E, como não podia deixar de ser, alimentos frescos, como verduras e frutas, as mais viçosas – aquelas murchas ou muito maduras já não contêm tantos nutrientes que nosso organismo precisa -, que são as principais fontes de vitaminas A, E e C. Se for possível, os alimentos devem ser orgânicos.

A carne vermelha magra e resfriada oferece-nos os aminoácidos que precisamos para manter a integridade do tecido muscular e impulsionar algumas funções vitais do organismo. Os carboidratos integrais (aveia, centeio, arroz enriquecido com cereais; granola e as versões integrais de arroz, macarrão torrada e biscoito) proporcionam energia. Para garantir o equilíbrio do organismo, é preciso adotar, antes de qualquer outra coisa, o uso mínimo de produtos industrializados. A segunda meta é o consumo máximo de verduras e frutas, sempre frescas.

No café da manhã, o objetivo é fornecer energia para o corpo, portanto, entram em cena os carboidratos integrais que podem ser torrada integral, pão de forma integral (de preferência torrado), cookie integral de castanha-do-pará ou de aveia; granola. Para acompanhar, frutas como banana, abacaxi ou melão e, ainda, leite de soja, iogurte ou coalhada.

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