Um dos filhos recém-nascidos da atriz e vencedora do MasterChef Isabella Scherer precisou ficar 24 horas em observação na unidade semi-intensiva da maternidade por conta de um quadro de hipoglicemia.
A atriz explicou que o garotinho já estava de volta ao quarto e pontuou o fato da condição ser mais comum em gêmeos.
Filho de Isabella Scherer precisou ficar 24 horas em observação
Isabella Scherer usou suas redes sociais, recentemente, para anunciar que um de seus filhos passou 24 horas em observação após apresentarr um quadro de hipoglicemia após o nascimento.
Ela deu à luz aos gêmeos Bento e Mel na última segunda-feira (26).
“Bentinho voltou pro quarto. Não foi nada demais, mas a glicemia dele estava baixando muito. A gente deu de mamar no quarto, mas a glicemia dele baixava muito mais que a dela. Tentamos dar um pouco de fórmula e glicose aqui no quarto, não deu certo, e ele ficou em observação na semi-intensiva”, começou.
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Ela prosseguiu dizendo que foi até a unidade para amamentar o bebê e que aos poucos os exames de Bento voltaram ao normal.
“Ficou tudo bem. Ele ficou 24 horas lá e já voltou. Parece que é bem normal gêmeos terem esse probleminha”, concluiu.
O que é a hipoglicemia em recém-nascidos?
De acordo com informações da Universidade de Rochester, a hipoglicemia acontece quando o nível de açúcar no sangue fica abaixo do normal. Em bebês, a condição pode causar sintomas como tremores, problemas respiratórios e de alimentação e tonalidade azul na pele.
Ela pode acontecer por diversos motivos, como má nutrição da mãe durante a gestação, falta de oxigenação durante o nascimento, doenças hepáticas, infecções, doenças genéticas, tipos sanguíneos incompatíveis entre mãe e filho e doenças metabólicas congênitas.

Os bebês mais suscetíveis a sofrerem com o quadro são aqueles cujas mães possuem diabetes, nascidos sob situações de estresse, bebês grandes para a idade gestacional, além de prematuros, como costuma ser o caso de gêmeos.
Gêmeos costumam ser mais suscetíveis a sofrerem com hipoglicemia. De acordo um estudo publicado no periódico científico Pubmed que examinou dados de gêmeos e crianças que nasceram únicas, o risco de desenvolvimento de hipoglicemia gestacional foi de 54% nos casos de gestações gemelares, enquanto nas crianças únicas o índice é de apenas 32%.

O estudo afirma que a idade gestacional entre 34 e 37 semanas – considerada pré-termo, ou prematuro, e mais comum em gêmeos – também é um fator significativo para o desenvolvimento da doença. Neste aspecto hipoglicemia foi observada em 77% dos casos de gêmeos, já em crianças que nasceram sozinhas o índice cai para 51%.
Não há um meio de prevenção exato para a hipoglicemia gestacional, e caso o bebê apresente sintomas, o ideal é contar com ajuda de um especialista.
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