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Problemas na cicatrização e até em descoberta de câncer: por que não tatuar em cima de pinta?

A escolha do lugar para uma nova tatuagem deve ser feita com cautela!

Muitas pessoas consideram sagrado o momento de fazer tatuagem. Primeiro há a decisão sobre o desenho ou frase e, em seguida, a região do corpo.

Ainda pode ser comum a preocupação em relação à dor na hora da sessão, mas pouco se pensa se ela está realmente propícia a uma tatuagem – no caso de haver muitas pintas, não, não é indicado.

A seguir, entenda as consequências de tatuar sobre uma pinta para a sua saúde.

Por que não tatuar em cima de pinta?

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(Créditos: Reprodução/Freepik)

As famosas “pintas” são lesões de pele benignas. Elas surgem devido à proliferação de células que produzem a melanina – pigmento responsável pela cor da pele.

Embora seja normal tê-las, é fundamental monitorar e procurar um dermatologista caso apresentem alterações no tamanho, formato ou cor. Isso se aplica também à escolha do local para tatuagem.

Afinal, muitos casos de câncer de pele surgem a partir delas, especialmente em pessoas com histórico familiar da doença, alerta a dermatologista Ariany Denofre, da Rede D’Or. Além disso, há a possibilidade de a cicatrização da arte comprometer o formato das pintas.

(Créditos: Reprodução/Freepik)

“A pele pode reagir de forma imprevisível à agulha da tatuagem, resultando em cicatrizes hipertróficas, queloides ou distorção da aparência original da pinta”, explica a profissional.

A presença de pigmento sobre a lesão pode dificultar a avaliação e comprometer a detecção precoce de alterações suspeitas. Os dermatologistas utilizam um dermatoscópio para examinar a pele com mais precisão, e a tinta pode interferir nesse processo. Por isso, nunca tatue sobre pintas!

Saúde