O zagueiro David Luiz precisou ser substituído durante a partida entre São Paulo e Flamengo na última quarta-feira (24). O Flamengo afirmou que o jogador passa por um quadro de hepatite leve.
David Luiz está com hepatite
David Luiz precisou ser substituído durante a partida entre São Paulo e Flamengo.
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De acordo com um pronunciamento do Flamengo, feito nas redes sociais, o jogador está enfrentando um quadro de hepatite. A Tá Saudável, a assessoria de imprensa do time afirmou que ele passou por uma bateria de exames na última semana para identificar o quadro.
O Clube de Regatas do Flamengo informa que o atleta David Luiz teve confirmada uma hepatite leve e já em fase de resolução. O jogador encontra-se bem e está aos cuidados do Departamento Médico do clube. #CRF
— Flamengo (@Flamengo) August 28, 2022
Hepatite: o que é?
De acordo com a instituição de saúde norte-americana Cleveland Clinic, “hepatite” é um termo genérico utilizado para definir uma infecção no fígado. Essa lesão geralmente resulta em inchaço e pode causar dores.
Existem diversas causas para a hepatite. Vale lembrar que a possível doença enfrentada pelo craque é causada por um vírus e pode ser aguda, quando a infecção é inferior a seis meses, ou crônica, quando dura mais de seis meses.
Ela pode ainda, ser transmitida de pessoa para pessoa, e atualmente existem cinco vírus de hepatite que são categorizados pelas letras A até E.
A entidade de saúde ressalta que a maioria das pessoas se recupera das hepatites virais. Entretanto, se não tratada, ela pode acarretar problemas como destruição dos tecidos do fígado, enfraquecimento do sistema imunológico e até mesmo câncer de fígado.
Os principais sintomas das hepatites virais costumam ser urina escura, dores de estômago, icterícia, fezes pálidas, febre, fadiga, perda de apetite e articulações doloridas.
Como a hepatite se espalha
A hepatite do tipo A pode se espalhar de diversas formas como por meio de alimentos ou água contaminados e contato sexual.
Já a hepatite B pode ser contraída por contato sexual, compartilhamento de agulhas sujas, por meio do contato direto com sangue ou outros fluidos de alguém infectado e também pode ser passada de mãe para filho no momento do parto. A hepatite C também pode ser contraída das mesmas maneiras da hepatite B.
A hepatite D é comumente transmitida no momento do parto, quando passada de mãe para filho, e por meio do contato com fluidos corporais de alguém doente.
A hepatite E pode ser contraída pela ingestão de alimentos ou água contaminados.
Prevenção e tratamento da hepatite
A Cleveland Clinic ressalta, ainda, que há diversas maneiras de prevenir a contaminação das hepatites virais. A entidade recomenda a vacinação contra as hepatites A e B, uso de camisinha durante o sexo, o não compartilhamento de agulhas e uma boa higiene pessoal, como lavar bem as mãos e higienizar alimentos com cautela.
Vale lembrar que as únicas vacinas existentes são para as hepatites A e B. Não existem imunizantes para prevenir a hepatite C e E.
A hepatite D só se manifesta caso a pessoa esteja contaminada também pela hepatite B. Isso porque o vírus da D precisa do agente causador da B para completar seu ciclo de vida.
Quanto aos tratamentos, não existe um remédio específico para a cura da hepatite A. O ideal é monitorar cuidadosamente as funções hepáticas.
As hepatites B, C D e E podem ser tratadas com uma série de medicamentos anti-retrovirais. Dependendo do quadro, a associação dos medicamentos pode durar até seis meses
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