O judô feminino também vem com força total nesse verão. Muitas mulheres têm procurado atividades relacionadas às artes marciais, mas com a preocupação de não fortalecer demais os músculos. O ideal é procurar turmas específicas para mulheres, onde o exercício é orientado especificamente para elas.
Entre as novas modalidades de exercícios oferecidas pelas academias, encontra-se também o ‘Tae fight’, idealizado pelo professor César Minakawa, das academias Runway e Fit 21, ambas em Brasília. A trilha sonora é de filme de ação. Luvas bate-saco, luvas de foco e escudos espalhados pela sala dão um clima Bruce Lee ao ambiente. Mas até Chuck Norris e o bonitão Jean-Claude Van Damme ficariam de queixo caído ao verem tantas mulheres reunidas chutando e socando com explosão. À primeira vista, parece uma reedição do body combat, novidade do verão passado. Mas, aos poucos, percebe-se que o Tae fight é mais ágil, mas não menos animado. “O body combat é uma ginástica, enquanto o Tae fight é a luta (como o Tae kwon do) só que colocamos música para animar”, explica César.
O símbolo do Tae Fight é o dragão, que representa o espírito indomado. O público feminino é o que mais procura essa atividade, em que chutes e socos são a coreografia principal.
Ainda um pouco perdida no meio de tantos golpes, mas muito empolgada com a luta, a dentista Luciana Salvador, de 29 anos, tenta aprender o Tae fight. “Nunca tive a menor noção de luta, mas agora estou tendo e adorando. É bom para descarregar as energias e até mesmo para eu me defender, caso um dia seja necessário”, afirma. O Tae fight trabalha todos os músculos do corpo e, em especial, os braços, geralmente pouco explorados pelas mulheres na academia. “O símbolo do Tae Fight é o dragão, que representa o espírito indomado. O público feminino é o que mais procura essa atividade, em que chutes e socos são a coreografia principal. Essa é uma aula mais agradável do que as outras de luta porque tem música, portanto, a agressividade é mais controlada e a mulher pode bater, mas não se machuca”, completa o professor.
Mamães e bebês juntos na academia…
Claro. Por que não? As mamães também buscam entrar em boa forma para o verão, mesmo estando com os seus bebês ainda bem pequenos e, muitas vezes, recém-nascidos. A KDM Clube de Ginástica, no Rio de Janeiro, implantou um programa pós-gestante fazendo com que as mamães possam voltar a buscar a sua boa forma de antes, assim que o seu bebê completa um mês de vida. E o melhor, os pequenos podem acompanhá-las até a academia, pois a maioria das alunas ainda amamenta. Coordenado pela professora de ginástica Renata Tarevnic, essa cena é a mais freqüente na KDM, devido ao programa pós-gestante, implantado por ela. “Como é uma turma só de mulheres pós-parto, elas se sentem bem mais à vontade de não estarem tão em forma por causa da recente gravidez. Além de praticarem várias atividades, como musculação e natação, elas gostam de trocar experiências sobre os pimpolhos”, desataca a professora e também mamãe de primeira viagem.
Futsal para elas
A novidade para esse verão da academia Ilha Point Sport Club, também no Rio de Janeiro, é o futsal feminino que traz ganhos estéticos com a prática do exercício. Segundo o professor de Educação Física, Luiz Fernando Lopes, o futebol dá um resultado estético excelente em pouco tempo, pois tonifica as pernas, reduz a gordura corporal e promove condicionamento. “A idéia da aula surgiu depois da conquista da medalha de ouro pela seleção feminina nos jogos Pan-americanos e do recente vice-campeonato na Copa do Mundo da categoria profissional. Com isso, elas passaram a se interessar mais. As aulas são voltadas para mulheres a partir dos 12 anos”, explica.