A laqueadura é um método de esterilização feminina, caracterizado pelo corte e/ou ligamento cirúrgico das tubas uterinas, que fazem o caminho dos ovários até o útero. O processo é cirúrgico e impede que o óvulo chegue até as trompas e seja fecundado pelo espermatozoide.
O procedimento é simples, seguro e pode ser feito de várias maneiras: colocar anéis de plástico, queimar e cortar as tubas uterinas, clipes de titânio, fazer com fio de sutura, etc.
Algumas mulheres se arrependem de ter feito a laqueadura e procuram pela reversão. Saiba que é possível, mas há certas restrições. Outra Medicina traz agora tudo o que você precisa saber sobre reversão de laqueadura.
Quando a reversão pode ser feita?
Seu médico irá considerar os seguintes fatores antes de decidir se a reversão de laqueadura é ideal para você: idade, o tipo de cirurgia de laqueadura de trompas que tinha e avaliação das trompas, ovários e úteros para analisar se o procedimento será possível. Cicatrizes de cirurgias anteriores também serão avaliadas.
Em geral, boas candidatas para a reversão tubária são mulheres que tiveram apenas pequenas partes de suas trompas de falópio removidas ou cujos tubos foram fechados usando anéis ou clipes. Alguns cirurgiões dizem que as melhores candidatas para a reversão tubária são mulheres com menos de 40 anos de idade que tiveram a cirurgia de esterilização imediatamente após o parto.
Como o procedimento é realizado?
Poucos serviços do SUS oferecem a reversão de laqueadura por ser um procedimento um pouco mais complexo.
A paciente é anestesiada e a cirurgia é feita por vídeo laparoscopia. Os canais são religados e ainda durante o procedimento é feito o teste para ver se há passagem nos tubos uterinos.
A mulher geralmente fica no hospital num período de 24 horas após a cirurgia e depois já pode ir para casa.
Taxas de sucesso de gravidez após a reversão
Se as trompas de falópio estiverem saudáveis, e você e seu parceiro não tiverem quaisquer outros problemas de infertilidade, você tem uma boa chance de engravidar após a reversão tubária.
No entanto, nem toda mulher é capaz de engravidar após a reversão tubária. As mulheres mais velhas são muito menos propensas do que mulheres mais jovens a engravidar após este procedimento. Em geral, as taxas de sucesso de gravidez podem variar de 40% a 85%. Quando a gravidez ocorre, geralmente ocorre dentro do primeiro ano.
Riscos e complicações
Os riscos são muito raros, mas podem incluir sangramento, infecção, danos aos órgãos vizinhos, ou reações à anestesia. Além disso, as mulheres que fizeram a reversão tubária têm um risco aumentado de gravidez ectópica (quando o óvulo fertilizado se desenvolve fora do útero) geralmente dentro de uma trompa de falópio. Esta condição requer atenção médica imediata.
