Com o término dos ciclos menstruais e ovulatórios, que acontece entre os 45 e 55 anos, as mulheres entram no período da menopausa. “Nessa fase, os níveis do hormônio estradiol caem, o que acarreta em sintomas como sensação repentina de calor e ressecamento vaginal“, explica a coordenadora e professora de pós-graduação em endocrinologia pelo Instituto Superior de Medicina (ISMD) Claudia Chang. Para amenizar os esses desconfortos, em alguns casos é indicado realizar a reposição hormonal.
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Nesse tratamento, o estrógeno é resposto seja por via transdérmica com gel ou adesivo ou oral, combinado ou não com a progesterona. Segundo Claudia, a versão combinada é prescrita geralmente para as mulheres não histerectomizadas, ou seja, que ainda possuem útero. Além de evitar os desconfortos, a reposição hormonal também minimiza problemas comuns da menopausa como mal estar, perda cognitiva e perda óssea. “Algumas mulheres se queixam de perda de memória, depressão e ansiedade nessa fase e a reposição ameniza isso”, afirma Claudia
A especialista destaca que, como todo tratamento médico, há efeitos colaterais. “Pode haver aumento do endométrio, aumento de triglicérides (apenas com a via oral de estrógeno), retenção de líquido e aumento da pressão arterial (mais comuns também com a via oral). “Não são todas as mulheres que devem fazer a reposição hormonal na menopausa, por isso elas devem consultar o médico antes para descobrir se essa terapia é indicada para ela”, diz Claudia.
