Algumas mulheres estão dando um basta à TPM, dores pelo corpo, indisposição e cólicas decorrentes do período menstrual. Para elas, suspender a menstruação já se tornou uma alternativa viável e uma maneira de se livrar destes incômodos.
A ginecologista Dra. Luciana Deister comentou em seu perfil no Instagram que não existem riscos em não menstruar, já que o ciclo volta ao normal após a interrupção do fluxo periódico. Mas podem ocorrer efeitos colaterais indesejados, já que a suspensão é feita artificialmente, com hormônios sintéticos.
Formas de parar de menstruar
Uma mulher saudável deixa naturalmente de menstruar durante dois momentos na vida: durante a gravidez/puerpério e no período da menopausa. Fora destes cenários, existem diversas maneiras de deixar de menstruar e, entre as mais comuns, estão:
- Uso sem pausas de anticoncepcionais: é o caso de emendar as cartelas da pílula e utilizar de forma estendida o anel vaginal e adesivos cutâneos.
- Implantes subcutâneos hormonais, como a gestrinona por exemplo. O chamado “chip da beleza”, formado pelo hormônio sintético gestrinona de ação androgênica, além de anticoncepcional também anda sendo usado como aliado para aumentar a performance física, aumento da libido e ganho de massa muscular. Mas há efeitos adversos relatados, como nascimento de pelos e até rouquidão na voz.
- Utilização de DIU hormonal, como o Mirena. Este Dispositivo Intra Uterino consiste em um mecanismo contraceptivo que é inserido no útero da mulher por um médico ginecologista. É um método de longa duração, podendo durar alguns anos e fazendo com que a mulher deixa de menstruar com o passar dos meses.
“De todos os métodos, se a mulher realmente desejar interromper seus ciclos, eu sempre recomendo o DIU e o implante subcutâneo, ambos de liberação hormonal lenta e gradual, com muito mais segurança e sem os efeitos adversos oferecidos pelos outros métodos mencionados”, afirma a ginecologista em post nas redes sociais.
Lembrando que antes de escolher uma maneira de interromper a menstruação, é importante agendar uma consulta com um ginecologista para saber os prós e contras de cada método e eleger o mais adequado para cada situação.
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