Você experimenta um sutiã novo e percebe que um dos seus seios está maior do que o outro. É normal ficar preocupada ao passar por uma situação assim, mas será que essa diferença de tamanho realmente é um sinal de que algo está errado com seu corpo?
A realidade é que os seios assimétricos são uma condição muito comum entre as mulheres. É normal que uma parte do corpo não seja exatamente igual à outra. Mas, quando essa diferença é óbvia demais, pode precisar de acompanhamento médico.
Por que os seios têm tamanhos diferentes?
Existem diferentes fatores que definem a forma dos seios, como alterações hormonais, puberdade e amamentação, por exemplo. Durante o período menstrual, a retenção de líquidos e o aumento do fluxo sanguíneo causado pela ovulação pode fazer com que os seios pareçam maiores.
É normal que haja uma diferença de tamanho entre uma mama e outra, especialmente quando essa variação é mínima e pode passar despercebida. Mas, se a assimetria começar a incomodar e aumentar com o passar do tempo, é aconselhável consultar um médico.
Quando é perigoso?
Em geral, os problemas relacionados à assimetria mamária acontecem por uma mudança na densidade do tecido mamário, e não apenas em sua aparência. Neste caso, é necessário que um especialista realize uma mamografia. Desta forma, será possível descobrir se a massa dentro do tórax é benigna ou se é um princípio do câncer.
Há também uma condição chamada hipertrofia mamária, em que os seios crescem excessivamente devido a um desequilíbrio hormonal, o que também pode causar assimetria nos peitos, além de danos físicos e psicológicos.
De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Liverpool, no Reino Unido, a assimetria nas mamas foi mais frequente entre as mulheres que desenvolveram câncer de mama. Outros fatores citados foram histórico familiar, menopausa tardia e gravidez.
Embora ter seios de tamanhos diferentes não seja um sinal inequívoco de câncer, é importante consultar seu médico ao desconfiar de qualquer anormalidade na assimetria das mamas. Mesmo se não houver nenhum problema clínico, uma diferença visível pode afetar a autoestima e a confiança da mulher. Neste caso, a cirurgia plástica surge como uma possível solução.
