Há dois tipos de hemofilia, transtorno genético que afeta a coagulação do sangue. A mais comum é a hemofilia A, que ocorre devido à deficiência do Fator VIII (FVIII) de coagulação no sangue, enquanto a hemofilia B ocorre pela deficiência do Fator IX (FIX). Elas podem acontecer por hereditariedade (em 2/3 dos casos) ou por mutação genética (em 1/3 dos casos) e em nenhum dos casos o problema é contagioso.
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Atualmente, é totalmente possível que as pessoas com hemofilia levem uma vida normal, com viagens e práticas de esportes. Basta que haja alguns cuidados especiais, indicados pela Federação Brasileira de Hemofilia (FBH).
Melhores esportes para quem tem hemofilia
Em relação às atividades físicas, a vice-presidente da FBH, Mariana Battazza Freire, diz que é preciso evitar a prática de esportes de algo impacto, como lutas, boxe ou outras que possam prejudicar a saúde e a condição física e dar preferência aos que exigem esforço moderado, como caminhada, tênis de mesa, natação, entre outros. “Na dúvida, consulte seu médico ou o fisioterapeuta de um Hemocentro”, orienta.
Tratamento da hemofilia
O mais importante é manter a profilaxia, procedimento realizado por meio da infusão intravenosa do fator VIII ou IX no organismo, responsável pela coagulação do sangue. O tratamento inibe as hemorragias espontâneas ou as decorrentes de quedas e traumas e, caso algum acidente aconteça, a pessoa já está protegida.
No Brasil, as doses são disponibilizadas gratuitamente pelo Ministério da Saúde em 183 centros de tratamento.