Duas estudantes do ensino médio do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) desenvolveram um absorvente biodegradável que custa apenas R$ 0,02. A ideia surgiu depois que a jovem Camily Pereira dos Santos descobriu que a mãe sofreu com a pobreza menstrual.
Jovens criam absorvente sustentável para ajudar no combate à pobreza menstrual
O projeto, desenvolvido por Camily Pereira dos Santos e Laura Nedel Drebes, com a orientação da professora Flávia Twardowski, surgiu depois que Camily descobriu que a mãe já havia sofrido com pobreza menstrual.
A dupla realizou uma pesquisa e descobriu que os melhores componentes para a confecção do absorvente eram fibras de palmeira juçara e pseudocaule de bananeira. Elas são alunas do Campus Osório do Instituto Federal do Rio Grande do Sul.
Além destes insumos, elas utilizam biofilme feito com resíduos da indústria nutracêutica. Segundo o IFRS trata-se de uma alternativa mais barata e sustentável para a confecção do absorvente.
Os absorventes, cujo custo é de, em média, apenas R$ 0,02, tem como objetivo ajudar no combate à pobreza menstrual, já que barateia o acesso à produtos de higiene adequados.
Por conta da invenção, as jovens vão representar o Brasil na etapa final do Prêmio Jovem da Água de Estocolmo, na Suécia. A premiação acontecerá no dia 26 de agosto de 2022, e tem como objetivo reunir e reconhecer jovens de 30 países cujos projetos foram reconhecidos como inovadores.
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