Apesar de não ser uma doença sexualmente transmissível, a cistite pode ser comumente relacionada ao sexo. Afinal, neste momento, o corpo é exposto a micro-organismos diferentes, possíveis atritos e até mudanças do pH da região. A doença é mais comum nas mulheres, mas três fatores acabam por aumentar ainda mais as chances de desenvolver a doença.
Fatores que aumentam chances de cistite
Higiene inadequada
A limpeza da região íntima, após o sexo e em qualquer outro momento, é bastante indicada para eliminar as bactérias e evitar sua proliferação. A falta deste cuidado garante um ambiente mais propício para a infecção.
Um erro muito comum é enxugar-se após fazer xixi com movimentos “de trás para frente”, lembre-se de fazê-lo da frente para trás, ou seja, da região próxima ao monte de vênus em direção ao ânus.
Segurar o xixi
É importante urinar sempre que surgir a vontade, inclusive após a relação sexual. Beber muita água e ter uma rotina constante de eliminação de urina garantem proteção contra micro-organismos causadores da doença.
Usar roupas apertadas
Calças justas são vilãs da sua saúde íntima. Como não deixam a região ventilar, elas criam um ambiente propício para a proliferação das bactérias.

Tratamento da cistite
Apesar de ser considerada muitas vezes inofensiva, a cistite pode atingir órgãos do sistema urinário (como é o caso dos rins) e causar sérios problemas de saúde. Por isso, o tratamento logo no início dos sintomas pode ajudar na eficácia do tratamento.
O uso de medicamentos sem a indicação médica até alivia os sintomas, mas pode não dar fim às bactérias e deixá-las ainda mais fortes. Durante o tratamento, é possível que a mulher sinta dor na relação sexual e ao urinar, mas, com o tratamento adequado, esses sintomas tendem a melhorar com rapidez.
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