O câncer mais incidente no Brasil é o de pele e é formado por células da pele que sofreram uma transformação e que se multiplicaram de maneira desordenada e anormal. Segundo Aldo Toschi, diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e coordenador da Equipe de Dermatologia do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), dependendo da área afetada o câncer pode ser do tipo carcinoma ou do tipo melanoma.
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O que é
Os carcinomas se desenvolvem em células epiteliais da pele, nas camadas basal ou espinhosa. “São de crescimento mais lento e previsível e apresentam menor risco de causar metástase”, explica o especialista.
Os cânceres desse tipo costumam aparecer em áreas descobertas e expostas com frequência ao sol. De acordo com o médico, estão mais propensas a ter carcinoma pessoas com mais de quarente anos que abusaram muito do sol ou tiveram queimaduras que lesionaram a pele.
Sintomas
Feridas e verrugas que sangram facilmente e que não cicatrizam podem ser um sinal do problema. Além disso, tumorações ou nódulos salientes que coçam um pouco e surgem repentinamente também caracterizam os carcinomas.
Diagnóstico e tratamento
Para diagnosticar o câncer de pele, é preciso fazer um exame clínico dermatológico e, em alguns casos, biopsia das lesões para confirmar o diagnóstico. Segundo o especialista, dentre as várias técnicas voltadas ao tratamento dos carcinomas e do melanoma a cirurgia de margens microscopicamente controlada é o procedimento mais indicado. Outra opção são os cremes imunoterápicos que melhoram as defesas antitumorais da pele. Contudo, são eficazes apenas no combate das lesões menores e mais superficiais. “A cirurgia dos carcinomas da pele deve ser feita de modo a remover a lesão totalmente e um pouco de tecido sadio ao redor”, completa.
