As crises de ansiedade são mais frequentes no fim do ano. É o que afirma o psicólogo Nei Calvano, que percebe um aumento significativo na procura por ajuda psicológica em dezembro. Segundo o profissional, o maior motivo para o crescimento do problema é a preocupação excessiva com situações típicas da época: gastos excessivos, planejamento de viagens, preparação de festas, visita a familiares distantes e matrículas escolares.
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Ainda de acordo com o especialista e coordenador do curso de Psicologia do Centro Universitário Celso Lisboa, deve-se ter atenção e perceber quando a ansiedade é normal e quando começa a ser preocupante. O momento que deixa de ser uma expressão emocional previsível e natural é quando o indivíduo perde a capacidade de perceber o que é realidade e o que é uma distorção da sua percepção de verdade.
“Na hora que a pessoa já não consegue mais discriminar se uma determinada situação é de fato ameaçadora ou não, é a hora de parar e procurar ajuda. Um exemplo bastante comum atualmente é a síndrome do pânico, na qual o indivíduo tem uma incapacidade de perceber aquela situação vivida como corriqueira ou previsível no contexto em que ocorre”, alerta o psicólogo.
Sintomas da ansiedade
A ansiedade pode acarretar a dificuldade para relaxar, sensação de peso nas costas, diarreia, preocupação, falta de ar, taquicardia, aumento da pressão arterial e sudorese excessiva.
Como lidar
Há vários procedimentos utilizados e que apresentam resultados eficientes, como exercícios, meditação, técnicas de relaxamento e remédios. Mas os tratamentos devem respeitar a individualidade de cada um, por isso a importância de consultar um médico.
