Estresse, sedentarismo e até alimentação desregrada podem contribuir para a falta de memória. Os lapsos de memória vez ou outra são comuns, porém, quando se tornam frequentes podem indicar que alguma coisa não anda bem com o organismo.
Além de doenças neurológicas como o Alzheimer, a falta de memória ou a lentidão no raciocino podem ser causadas por hábitos nocivos. “O aumento do consumo de alguns alimentos é importante para a formação e funcionamento do sistema nervoso. Além disso, seguir com um estilo de vida que inclua mudanças na alimentação, exercícios para o cérebro e atividades físicas facilita a captação dos neurotransmissores essenciais para preservar a memória”, explica o nutrólogo André Veinert, da clínica Healthme.
Algumas vitaminas são essenciais no processo de transmissão e armazenamento de informações. Entre elas estão as vitaminas do complexo B, que protegem os tecidos nervosos contra oxidação; a vitamina D, que regenera os neurônios e regula a fixação do cálcio melhorando a memória; e as vitaminas C e E, que combatem os radicais livres.
Alimentos que melhoram a memória
Ovo
Fonte de colina, substância que tem o poder de reconstituir as células cerebrais, o ovo é responsável pelo aprendizado e pela memória, pois contribui para a reconstituição dos neurotransmissores.
“Uma gema tem cerca de 130 mg de colina. Salmão, soja, fígado, germe de trigo e feijão também apresentam colina, porém, em concentrações menores”, explica o especialista.
Sardinha
Rica em ácido graxo do tipo ômega 3, a sardinha tem seus benefícios relacionados com as ações anti-inflamatórias desempenhadas pelas gorduras insaturadas.
Além de consumir diretamente peixes de água gelada, é possível ingerir a concentração adequada de ômega 3 tomando duas cápsulas de óleo de peixe por dia.
Arroz
O alimento base do brasileiro também contribui para aumentar a memória. Além de ser rico em glutationa, substância que protege as células da ação dos radicais livres, o grão também é rico em magnésio, mineral que estimula a capacidade de memória.
O arroz branco é constituído por carboidratos que alto índice glicêmico, que são prejudiciais para quem quer emagrecer. Portanto, opte pelo arroz integral que, além de ser menos calórico, é mais saudável.
Pimentão
A vitamina B6 tem papel importante na formação dos neurotransmissores, parte do corpo responsável por levar informações de um lugar ao outro. O pimentão é um dos alimentos que contam a vitamina, mas não é o único. Outras leguminosas podem ser incluídas nas refeições.
Acerola
Rica em antioxidantes como o bioflavonoides, carotenoides, vitamina E e selênio, a acerola evita lesões e o desenvolvimento de doenças neurológicas.
Além as frutas vermelhas, laranja, limão e maçã estão entre os alimentos que evitam Alzheimer.
Castanhas
Ricas em vitaminas E e selênio, as castanhas agem combatendo os radicais livres. Mas seus benefícios vão além: “essas oleaginosas contém vitamina B3, B2 e B1, que regulam a glutationa e ainda participam da manutenção de substâncias químicas nervosas e hormônios que protegem a memória”, explica o nutrólogo.
A castanha do para é uma opção benéfica e que pode ser consumida líquida, em forma de óleo de pode ser acrescentado na em saladas ou pratos especiais.
Frango
A carne das aves é rica em niacina – vitamina B3 – que contribui para a melhora da atividade cerebral.
A carne vermelha também a possui, porém, deve ser consumidas em menor quantidade, pois suas proteínas são complexas e podem até ocasionar constipações intestinais.
Para evitar:
Veinert ainda ressalta a importância de evitar ingredientes como gorduras saturadas, açúcares e álcool. “A gordura saturada em excesso acelera a perda de memória devido ao seu processo inflamatório que afeta o funcionamento das células nervosas. Em relação ao açúcar, ele pode aumentar a produção de insulina rapidamente no organismo, promovendo reações químicas que podem danificar as células cerebrais”, relata o especialista.
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