De maneira geral, tanto o absorvente externo quanto o interno são opções seguras para a mulher durante o período menstrual, sendo que, em algumas situações, um é mais indicado do que o outro (dependendo da quantidade de fluxo ou da sensibilidade da pele, por exemplo). Ainda assim, os dois modelos podem oferecer riscos para a saúde. Conheça na galeria os principais perigos que você pode correr ao optar pelo absorvente interno:
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Síndrome do Choque Tóxico. Ficar com o mesmo absorvente interno por muito tempo favorece feridas no canal e aumenta os riscos desta síndrome, uma doença rara e possivelmente fatal que ocorre pela proliferação exagerada de certa bactéria.
Infecções. Se o tempo de troca não for respeitado, os riscos de infecção por conta do acúmulo de sangue aumentam, assim como ocorre com o absorvente externo. A recomendação é trocar o tampão a cada 4 horas.
Ressecamento e feridas. Se o tampão for acima do tamanho necessário para a quantidade de fluxo ou for utilizado fora do período menstrual, pode haver ressecamento na parede interna da vagina, microulcerações e descamação vaginal.
Alteração do pH vaginal. Como o tampão fica posicionado dentro da vagina, ele acaba absorvendo não só o fluxo menstrual como também as mucosas, o que pode alterar o pH da região. Esta mudança, por sua vez, reduz a imunidade e favorece infecções. Este risco também existe com o uso do absorvente externo, mas é menor.
Contaminação. É possível que bactérias do meio ambiente sejam levadas ao interior da vagina pelo uso do absorvente interno, o que pode causar inflamações ou mesmo infecção urinária. Porém, isso é facilmente evitável se você lavar bem as mãos antes de manipular o produto e introduzi-lo assim que retirar a embalagem protetora.
Maior risco para quem tem fluxo intenso. Se a quantidade do seu fluxo menstrual é muito grande, o tampão não é a melhor opção, pois, por reter a menstruação dentro da vagina, favorece uma maior proliferação de bactérias. Além disso, o risco de vazamentos é maior, pois sua capacidade é menor do que a do absorvente externo.
Pior para dormir. Ele também não é indicado para o período do sono, já que precisa ser trocado com mais frequência do que o absorvente externo, que pode ser usado por 6 a 8 horas consecutivas sem maiores riscos. O absorvente noturno é feito especialmente para esta situação e é o mais indicado.
