Semente de maconha é usada nos EUA para emagrecer e seria mais potente que chia e linhaça

Sensação nos Estados Unidos e não comercializadas no Brasil, as sementes de maconha podem ser mais potentes na dieta do que a linhaça e a chia. Porém, apesar de ser classificado por especialistas como um alimento poderoso, o consumo é polêmico. Isso porque o grãozinho provém do cânhamo, uma variação da cannabis, planta de onde se tiram as folhas para consumo da maconha, droga proibida por aqui. Mas, segundo estudiosos defensores das sementes, elas não provocam nenhum efeito alucinógeno e só trazem benefícios à saúde.

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Sementes de maconha são ricas em proteínas, por isso são indicadas por estudiosos para quem não consome carne (Créditos: Thinkstock)

O que é semente de maconha

As hemp seeds (sementes de maconha, em inglês) provém do cânhamo, que é conhecido por ser o “primo sóbrio” da cannabis. Segundo informações publicadas no site da revista Exame, especialistas acreditam que esse poderia ser um alimento perfeito, mas se queixam que ele acaba sendo discriminado por ser alvo de preconceitos.

O cânhamo contém menos de 0,5 % do composto alucinógeno da maconha, por isso, não é considerado por estudiosos como uma droga. “Essas sementes são fantásticas e não provocam nenhum efeito alucinógeno da droga, por praticamente não conter a substância responsável por essa ‘onda’, o THC”, explica a nutricionista Flávia Cyfer.

Benefícios das sementes de maconha

Fontes de proteína completa, as sementes de maconha são ótimas opções para vegetarianos – como a modelo Yasmin Brunet, que revelou ser adepta do alimento e defende seu consumo. De acordo com Flávia, esse tipo de proteína se assemelha aos anticorpos produzidos em nosso organismo e pode impulsionar o corpo no trabalho contra vírus, bactérias, alergias e tumores.

Elas se destacam entre outros grãos por serem de fácil absorção, diferente da chia ou da linhaça, o que turbina os benefícios das hemp seeds e faz com que elas praticamente não causem alergia. Também ganham da chia no alto teor de ácidos graxos.

São ótimas para quem deseja ganhar massa muscular e não se sente bem com whey protein, seja por inchaço ou gases. Além disso, contêm níveis altíssimos de ômega 3 e ômega 6, desinflamam e melhoram a imunidade, emagrecem por conta do alto teor de fibras que promove feito detox, reduzem níveis de colesterol ruim e ajudam a controlar a glicemia. Também melhoram a absorção de nutrientes, possuem ferro, cálcio e vitaminas A, C, E e do complexo B e evitam doenças como anemia e câncer. “E ainda não precisamos nos preocupar com agrotóxicos e substâncias químicas, pois em seu cultivo não há a necessidade do uso”, garante a nutricionista.

Embalagem das sementes de maconha compradas por Yasmin Brunet em supermercados dos Estados Unidos (Créditos: Reprodução/Twitter)

Semente de maconha é legal no Brasil?

A semente de maconha não é comercializada no Brasil e o assunto é polêmico. Quem tenta importar o produto geralmente passa por problemas com a justiça brasileira, já que a maconha é proibida no país. Em caso recente, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo publicada em 24 de outubro de 2013, a Justiça Federal considerou que a importação de sementes de maconha não constitui crime de tráfico internacional de drogas.

Como consumir

Caso seja possível, legalmente, consumir o alimento, é indicado adicioná-lo a shakes, receitas de sucos detox, bolos, misturar ao arroz ou outros cereais ou, ainda, triturar e transformá-lo em farinha para distribuir por cima de frutas. “Até misturar em molhinhos de salada, fica uma delícia. As sementes são muito versáteis e bem saborosas”, comenta a nutricionista Flávia Cyfer.