Uma das doenças do mundo moderno que mais tem acometido o ser humano de hoje é o estresse. É praticamente impossível viver sem sofrer, de alguma forma, os efeitos deletérios deste problema. E com a tecnologia invadindo escritórios e lares, esse estresse pode vir sob a forma de tecnoestresse (estresse tecnológico). Nessa última década, o computador, que teoricamente facilitaria a nossa vida, tem sido um dos grandes vilões desse tecnoestresse para o mundo todo.
O que realmente importa é que o indivíduo sob situações estressantes realize atividades físicas que lhe dêem mais prazer
Estresse “é a resposta fisiológica, psicológica e comportamental de um indivíduo que procura adaptar-se e ajustar-se às pressões externas e internas” (MICHAL, 1998). No nosso organismo, o estresse age inicialmente com um aumento da pressão sanguínea, da freqüência cardíaca e suor nas palmas das mãos. A partir daí, mantendo-se a mesma exposição, inicia-se uma série de processos que podem levar a diversas doenças físicas e mentais, com magnitude diferente de para cada indivíduo. Alguns sinais do organismo exposto ao estresse são:
– Cansaço
– Irritabilidade
– Dificuldade para concentração
– Perda de apetite
– Insônia ou sono exagerado
– Diminuição do desejo sexual
– Dores generalizadas
– Problemas gastrointestinais
– Desmotivação
A atividade física regular reduz os níveis dos hormônios estressantes no sangue, melhora a auto-estima, auxilia na regulação das funções respiratórias e circulatórias, tem efeito calmante, melhorando a qualidade do sono e o desconforto muscular.
Para isso, os exercícios devem ser realizados de três a quatro vezes por semana, de baixa ou média intensidade e durante, no mínimo, 30 minutos. Os exercícios aeróbios ao ar livre, atividades coletivas e divertidas devem ser priorizadas, embora, o que realmente importe é que o indivíduo sob situações estressantes realize atividades físicas que lhe dêem mais prazer.
