Na Antigüidade, inclusive na Grécia, jogos em que se manejavam a bola com a mão já eram conhecidos. Mas o handball moderno tem suas origens no final do século XXI, como parte do treinamento de ginastas, e tornou-se popular entre os alemães depois que o professor de educação física Max Heiser começou a praticá-lo com suas alunas. Após a 1ª Guerra Mundial, o handebol virou o esporte coletivo oficial da Alemanha, que conseguiu sua inclusão nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936. O handebol de quadra é o único disputado nas Olimpíadas, embora ainda existam o outdoor (de campo) e o de praia.
Descrição: O jogo é um misto de futebol e basquete, mas tem seu regulamento próprio. É válido manejar a bola com mãos, braços e tronco (e até coxas) de várias maneiras – batendo, socando, empurrando, lançando e pegando. O único que pode utilizar os pés é o goleiro em sua área, que não deve ser invadida por nenhum outro jogador. Só se pode segurar a bola por três segundos e são permitidos apenas três passos sem quicá-la. O jogo acontece em dois tempos de 30 minutos, podendo haver prorrogação se necessário, assim como no futebol.
Benefícios: Desenvolvimento da agilidade (um pouco mais do que no futebol), força, lateralidade, percepção corporal, coordenação motora e capacidade aeróbia. Trabalha a coluna e a musculatura do tronco, quadril e abdômen, braços, ombros e membros inferiores (coxas, panturrilha e glúteos). Pode queimar de 550 a 600 kcal/hora. “No campo psicossocial, o handebol é responsável até pelo aumento da auto-estima, devido ao contato físico constante”, diz Jota, professor de educação física da academia Body Planet e ex-jogador de handebol juvenil do Vasco da Gama. Contra-indicações: Pessoas com lesões no joelho e tornozelos devem evitar. Pode sobrecarregar e prejudicar as articulações e provocar fraturas e torções, dependendo da agressividade em campo.
Perfil do praticante: “As mulheres que buscam o handebol geralmente gostam de esportes de contato e têm alguma intimidade com o futebol. Não podem ser muito delicadas, ter medo de se machucar”, observa Jota. O melhor, segundo ele, é começar o esporte na adolescência, por volta dos 12 anos.
Aulas: Também são feitos aquecimentos intensos, corridas curtas, treinamentos de ataque e defesa, além de saltos, arremessos e passadas de bola.
