Cálcio: prós e contras

por | jun 30, 2016 | Alimentação

Ele ajuda na formação dos nossos ossos e dentes, participa de várias reações orgânicas importantes ligadas à contração muscular, à coagulação sanguínea, à transmissão nervosa, à manutenção da frequência cardíaca e por aí vai. Por essas e outras, não dá para viver sem ele: o cálcio. Ele é o mineral mais abundante no nosso corpo, mas, como tudo além da conta faz mal, seu excesso pode ser prejudicial ao organismo.

A ingestão adequada de cálcio nos primeiros anos de vida auxilia na formação de um esqueleto saudável, minimizando a perda de massa óssea na vida adulta, o que é importantíssimo principalmente para as mulheres.

Chegada a menopausa, a assimilação de cálcio pelo organismo diminui, fazendo com que o corpo recorra ao mineral armazenado nos ossos e dentes, provocando a osteoporose. Por isso, é fundamental apostar no consumo de alimentos ricos em cálcio desde muito cedo, não se esquecendo deles na vida adulta também.

O leite e seus derivados são as principais fontes de cálcio, que também pode ser encontrado em algumas hortaliças (couve, repolho, brócolis, cebolinha, espinafre, alho-francês e acelga), nas leguminosas, nos frutos secos e nos cereais integrais.

Para que seja absorvido no intestino, o cálcio depende da ação da vitamina D. Por isso, é importante combinar alimentos ricos tanto em um quanto no outro. A vitamina D você encontra, por exemplo, em peixes gordos, no ovo e na soja. Já as gorduras e a fibra dificultam a assimilação do cálcio.

Na medida certa

Cuidado com o excesso! Quando além da cota necessária, o cálcio pode levar ao surgimento de “pedras” nos rins (se combinado com a vitamina C), à redução do magnésio no organismo, à fraqueza muscular e até mesmo à anorexia. Por isso, fique atenta às recomendações diárias do mineral.

Os adultos devem consumir, em média, 800 mg de cálcio por dia. No entanto, esse valor pode chegar a 1500 mg no caso de mulheres com mais de 45 anos, de grávidas, ou ainda de crianças em idade de crescimento.