Batendo um bolão

por | jun 30, 2016 | Alimentação

Em 1891, o professor de educação física James Naismith, da Associação Cristã de Moços, nos Estados Unidos, criou o esporte que mais tarde se tornaria um dos mais praticados no mundo: o basquetebol. A intenção era apresentar um jogo que pudesse ser praticado em quadras fechadas, protegendo os participantes do inverno rigoroso e do sedentarismo típico da estação. Quem contribui para a disseminação do esporte foram os soldados norte-americanos na Primeira Guerra Mundial, que costumavam jogar basquete nas horas livres. A modalidade estreou oficialmente nos Jogos Olímpicos em Berlim (1936), e em 1976 as equipes femininas passaram a competir nas Olimpíadas. No Brasil, os atletas do basquete tiveram grande destaque nas décadas de 50, 60 e 90 – isso sem contar o maior cestinha da história dos Jogos, Oscar Schmidt, o “Mão Santa”. Para quem não sabe, a cantora Simone também foi jogadora de basquete profissional. Hoje, os brasileiros estão em alta em times internacionais.

Descrição: Um jogo se faz com duas equipes de cinco jogadores. Cada cesta comum no basquete vale dois pontos. Lances livres, para cobrança de infrações, valem um. Já os arremessos feitos a distância, de fora do “garrafão”, somam três pontos. O jogador não pode segurar a bola (sem driblar) por mais de cinco segundos.

Benefícios: Por ser um esporte que une muita corrida, saltos e arremessos, são trabalhados os músculos das pernas, braços e ombros. Gasta-se cerca de 550 kcal/hora. “O basquete é mais benéfico para a saúde quando feito de forma recreativa. Competitivamente, é comum a exaustão, pois os atletas costumam chegar perto do seu limite, o que os deixa mais propensos a lesões”, pondera o técnico da seleção de base feminina de basquete, Luiz Claudio Tarallo. Contra-indicações: Pessoas com problemas sérios de coluna, cardíacos ou com lesões que as impeçam de correr. Ao praticar o esporte, a corrida intensa e os saltos podem provocar lesões nas articulações das pernas.

Perfil do praticante: Segundo Tarallo, ao contrário do que se pensa, não precisa ser alto (ou querer ficar alto) para fazer basquete. “Os mais altos costumam procurar mais e se adaptam melhor, mas isso não significa que pessoas mais baixas não consigam se dar bem no esporte. Ao contrário, há muitos praticantes de altura mediana que jogam e se destacam, que podem ter maior impulsão para fazer cestas ou desempenhar outras funções no jogo”, afirma o técnico. Crianças a partir de sete anos já podem iniciar a atividade. Por exigir força, as meninas geralmente começam aos nove.

Aulas: Ao entrar para o basquete, primeiramente são treinados movimentos básicos que auxiliam no aspecto locomotor, como correr e saltar. “Através de atividades lúdicas e brincadeiras, são desenvolvidas habilidades que vão conduzir os praticantes aos fundamentos do basquete”, indica Tarallo.