Apesar do inverno e do frio que está fazendo, existem alguns preceitos da boa forma que permanecem sempre em evidência. É o caso daquele abdômen sequinho e definido, objeto de desejo de quase a totalidade dos homens e mulheres que, ativo ou sedentário, sonham em conquistar.
A verdade é que, sem levar a genética em consideração – o que é um erro, tendo em vista que ela contribui em muito no aspecto físico -, a transformação para um abdômen bem definido ou “sarado” requer cuidados especiais que envolvem sacrifícios, mudança de padrão alimentar, exercícios específicos constantes e regulares, repouso adequado e baixo nível de estresse. Caramba! Se você tinha dúvidas em conseguir melhorar o seu padrão físico, agora está achando impossível e nem quer continuar a ler o artigo.
Calma! Dependendo do seu objetivo e do grau de dedicação e disciplina que você investir, os resultados podem vir mais rápidos que você pensa.
Primeiro você deve procurar um profissional de Educação Física para uma avaliação criteriosa e a montagem de um programa de exercícios. Da mesma forma, é fundamental a consulta com um nutricionista que irá promover uma reeducação alimentar após uma anamnese, de acordo com seu estado nutricional, objetivo, estilo de vida etc. A contratação desses profissionais é que vai garantir possibilidades de ótimos resultados com segurança.
No que diz respeito à atividade física, aí vão algumas dicas que podem fazer toda a diferença:
1. Uma avaliação física e clínica pré-participação é fundamental para se determinar os parâmetros da intervenção e o grau de comprometimento da saúde. E também para o estabelecimento das metas e prazos dos resultados, e as medidas diagnósticas que serão comparadas na reavaliação. Isso produzirá um feedback importante como fator motivacional, diante da melhoria dos índices antropométricos (medidas).
2. Aquela barriga proeminente e mais rígida significa um alto índice de gordura envolvendo as vísceras (gordura visceral), que é altamente perigoso para a saúde, estando correlacionada a DAC (Doença Arterial Coronariana).
3. A atividade aeróbia é fundamental para a queima de calorias. A gordura estocada em forma de triglicerídeos é quebrada e utilizada como fonte de energia durante e/ ou após a atividade física.
4. Ela deve ser executada durante, no mínimo 150 minutos por semana, promovendo uma queima calórica superior a 1000 kcal/semana. Com o treinamento, esse volume deve ser aumentado, para gerar um gasto calórico superior.
5. O ritmo (intensidade) deve iniciar em moderado e evoluir para moderado-forte, de acordo com o nível de treinamento.
6. Os exercícios abdominais devem ser realizados de 3 a 4 vezes por semana, de 3 a 9 séries para os exercícios escolhidos, de acordo com a individualidade e nível de treinamento.
7. Realizar de 15 a 25 repetições, em média, para cada exercício, utilizando de sobrecarga compatível. Significa dizer que, para causar uma mudança, é necessário a adequação da carga ao nível do praticante. O número de repetições deve ser realizado com sobrecarga ou não, contanto que o esforço seja real para provocar um estimulação eficiente. Resumindo: se são 15 repetições, o praticante deverá realizar todas sem ter condições imediatas de executar mais nenhuma, significando que ele levou seus músculos ao máximo esforço.
8. Após a escolha dos exercícios abdominais (no máximo 3 diferentes), deve-se mantê-los durante 3 meses, a fim de causar as adaptações musculares pretendidas. Ao final desse período é interessante mudar os exercícios.
9. Exercícios abdominais são, por si só, de difícil execução. Portanto, busque orientação para que os movimentos sejam bem executados e que garantam eficácia e segurança, reduzindo as chances de lesões e de perda de tempo.
10. Experimente a utilização da bola suíça para os exercícios. Elas promovem uma instabilidade interessante, estimulando a musculatura profunda do abdômen, importante na manutenção da postura e fixação dos órgãos internos nas suas cavidades, impedindo a ptose abdominal, que é aquela barriga projetada à frente.
