Os vasinhos nas pernas são causa comum de incômodo em muitas mulheres. Decorrentes de problemas de circulação, eles as caracterizam veias muito finas de coloração azulada ou avermelhada, que aparecem, mais frequentemente, nas coxas ou na altura dos joelhos. A boa notícia é possível eliminá-los com procedimentos simples, feitos com laser.
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“A técnica de escleroterapia para secar vasos é feita com laser e consegue eliminá-los dos membros inferiores, rosto e mãos em poucas sessões”, explica o cirurgião vascular Dr. Fernando Bacalhau, da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia.
Durante a sessão de laser, o calor do raio atinge os vasos sanguíneos, que se fecham e são reabsorvidos pelo organismo. “O tratamento a laser garante um bom resultado para vasos com até dois milímetros de diâmetro e que estejam visíveis na pele”, ressalta o especialista.
Vantagens do tratamento a laser
As principais vantagens desse método é que o processo é rápido – são necessárias poucas sessões para chegar-se ao resultado ideal. Além disso, a escleroterapia ajuda também a controlar a dor nas pernas de forma simples, já que esse é um dos efeitos que podem ser desencadeados pelo aparecimento dos vasinhos.
Cuidados
O cirurgião ressalta alguns cuidados importantes que são necessários para garantir os resultados e para proteger a saúde da pele:
- Não tomar sol na área da pele tratada com o laser durante 30 dias antes e 30 dias depois do procedimento
- Aplicar filtro solar regularmente
- Não realizar bronzeamento artificial com luzes, cremes ou medicamentos durante 30 dias antes do tratamento com laser
- Utilizar cremes hidratantes regularmente
- Evitar depilações por 20 a 30 dias após o tratamento.
Como prevenir vasos nas pernas
Embora o aparecimento dos vasos tenham causas hormonais e genéticas, alguns hábitos diários são importantes para evita-lo. O sedentarismo, sobrepeso e tabagismo – principalmente cominado ao uso de anticoncepcionais – e uso frequente de sapatos de salto alto são alguns dos principais fatores de risco e devem ser controlados. Além disso, é importante consultar um médico angiologista regularmente.