O suco de cereja para a insônia é a mais nova descoberta científica, de acordo com estudos feitos nos Estados Unidos.
Essa fruta refrescante e deliciosa, sempre foi conhecida por suas propriedades medicinais. Mas até então, os benefícios terapêuticos da cereja eram conhecidos para o enriquecimento da qualidade do sangue, e para abrandar a formação de gordura no organismo.
A comunidade científica internacional passou a ter nesta fruta uma nova propriedade: as cerejas são a chave para uma boa noite de sono.
Com o desenvolvimento dos estudos, foi descoberto que a cereja possui concentrações elevadas de melatonina, um poderoso hormônio que provoca sonolência.
Com base nesta informação, especialistas das Universidades de Rochester, em Nova Iorque, e da Pensivâlnia, realizaram uma série de estudos e testes.
Foi criado um grupo de pessoas para comprovar a eficácia da fruta como sonífero. Para todos os integrantes do experimento, foi oferecido um copo de suco de cereja fresca, sem açúcar, duas vezes por dia, um pela manhã, e outro antes de dormir.
Os testes, com duração de duas semanas, revelaram que a maioria passou a ter melhor qualidade do sono, e com aumento de quase 20 minutos no ciclo habitual do tempo que cada indivíduo passava dormindo.
Um dos pesquisadores responsáveis pela avaliação, o Dr. Wilfred Pigeon, comentando os resultados, afirmou que o suco de cereja terá impacto significativo na vida de todos aqueles que sofrem com insônia. “O benefício é maior quando analisamos que muitos medicamentos destinados a resolver problemas com o sono têm vários efeitos colaterais”, avaliou o médico, complementando que esta é uma alternativa natural eficaz.
Com a exigência que o ritmo de vida, e o consequente estresse, impõe ao corpo nos dias de hoje, a insônia vem tornando-se um problema crescente na sociedade. As estatísticas mostram que 1 em 4 pessoas sofre com insônia de forma regular. 1 em cada 5 pessoas mantém um rotina de sono de apenas 5 horas.
E os efeitos colaterais dos remédios alopatas leva a maioria a buscar alternativas na medicina natural. Estas informações, junto com o resultado da pesquisa, foram divulgadas pelo prestigiado periódico americano, Journal Medicinal of Food.