O consumo frequente de frutas e legumes reduz o risco de morte em quase 40%, mostra um estudo americano. Por outro lado, comer com frequência, alimentos saturados, feitos a partir de produtos químicos sintéticos, como os aromatizantes artificiais, muito sal e muito açúcar, pode resultar em caos metabólico.
E a grande responsável pela longevidade nas frutas e vegetais é a substância alfa-caroteno, um poderoso antioxidante, que foi apelidado pelos nutricionistas americanos de nutriente superstar.
Um estudo feito ao longo de 18 anos, com 15 mil pessoas, mostrou que a circulação de alfa-caroteno no sangue tem correlação direta entre a saturação dos nutrientes na corrente sanguínea e o risco de morte.
O que os pesquisadores fizeram, basicamente, foi medir os níveis de alfa-caroteno para determinar o risco de morte. Os indivíduos com maior presença do nutriente tinham risco 39% menor de morrer, por qualquer causa física, em comparação com aqueleles que tinham os níveis mais baixos.
Desde a pesquisa, passou-se a afirmar que o alfa-caroteno fornece alto grau de proteção contra doenças cardiovasculares e câncer, do cérebro e pele, e do fígado.
A maior fonte do antioxidante superstar são as hortaliças e frutas orgânicas, e também a cenoura, batata doce e a abóbora. Pode ser encontrado, ainda, nos vegetais folhosos verde escuro, como brócolis, feijão verde e ervilhas, e nos espinafres.
Os pesquisadores alertam que para conseguir os resultados positivos, o organismo deve ser nutrido com diferentes fontes de alfa-caroteno. É preciso manter uma dieta com pelo menos 8 tipos diferentes, entre frutas e legumes.
Sendo este o aspecto mais curioso no estudo, foi feita a comprovação é de que não importa a quantidade, e sim a variedade de alimentos que são sua fonte. Cada variedade de fruta, ou de legume, adiciona 4% a menos de risco de se morrer por qualquer situação que possa atacar a saúde do organismo.
