Detectada em pessoas pela primeira vez na década de 1970, a varíola dos macacos é uma zoonose viral, ou seja, transmitida, a princípio, de animais para seres humanos.
Por algumas décadas a manifestação em seres humanos ficou restrita ao continente africano. Mas em 2022, órgãos de saúde de todas as partes do mundo têm registrado o surto da doença, cuja transmissão ainda levanta muitas dúvidas.
Pensando nisso, um infectologista criou uma tabela que ajuda a identificar os maiores e menores graus de risco de contágio pela doença em situações cotidianas.
Meios de transmissão da monkeypox ainda geram dúvidas
A transmissão do atual surto de Monkeypox ainda gera dúvidas entre o público geral e até pesquisadores, visto que a manifestação da doença tem sido diferente nesta nova alta de casos.
De acordo com a OMS, as infecções podem acontecer de humanos para humanos, por meio de secreções respiratórias, lesões na pele, objetos recém-contaminados, além de contato sexual ou próximo.
O quadro, porém, ainda causa dúvidas sobre as situações que são mais ou menos propensas ao contágio, e por conta disso o infectologista Marcos Vinícius Borges, especialista em saúde LGBTQIA+, em parceria com a ONG Instituto Multiverso elaborou um gráfico que ajuda a entender situações de maior exposição à doença.
De acordo com o gráfico, os maiores riscos estão no contato com lesões de pele, costas e fluidos corporais, bem como contato sexual íntimo.
Já os riscos intermediários e baixos estão em compartilhar bebidas e talheres, encostar em maçanetas e barras de transporte público e compartilhar roupas de cama e toalhas.
Veja a seguir:
Varíola monkeypox passa por contato com maçaneta?
Beijo?
Aparelho de academia?Segue um informativo que eu e colegas da ONG Instituto Multiverso traduzimos para ajudar na conscientização. Divulguem.#doutormaravilha #institutomultiverso #monkeypox #varioladosmacacos pic.twitter.com/h9Xj7y40tS
— Vinícius Borges (@DoutorMaravilha) July 29, 2022
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