Tabela criada por médico ajuda a entender risco de pegar varíola dos macacos: situações diárias

por | ago 19, 2022 | Saúde

Detectada em pessoas pela primeira vez na década de 1970, a varíola dos macacos é uma zoonose viral, ou seja, transmitida, a princípio, de animais para seres humanos.

Por algumas décadas a manifestação em seres humanos ficou restrita ao continente africano. Mas em 2022, órgãos de saúde de todas as partes do mundo têm registrado o surto da doença, cuja transmissão ainda levanta muitas dúvidas.

Pensando nisso, um infectologista criou uma tabela que ajuda a identificar os maiores e menores graus de risco de contágio pela doença em situações cotidianas.

Meios de transmissão da monkeypox ainda geram dúvidas

A transmissão do atual surto de Monkeypox ainda gera dúvidas entre o público geral e até pesquisadores, visto que a manifestação da doença tem sido diferente nesta nova alta de casos.

De acordo com a OMS, as infecções podem acontecer de humanos para humanos, por meio de secreções respiratórias, lesões na pele, objetos recém-contaminados, além de contato sexual ou próximo.

Varíola dos macacos - lesões cutâneas
Marina Demidiuk/iStock

O quadro, porém, ainda causa dúvidas sobre as situações que são mais ou menos propensas ao contágio, e por conta disso o infectologista Marcos Vinícius Borges, especialista em saúde LGBTQIA+, em parceria com a ONG Instituto Multiverso elaborou um gráfico que ajuda a entender situações de maior exposição à doença.

De acordo com o gráfico, os maiores riscos estão no contato com lesões de pele, costas e fluidos corporais, bem como contato sexual íntimo.

Já os riscos intermediários e baixos estão em compartilhar bebidas e talheres, encostar em maçanetas e barras de transporte público e compartilhar roupas de cama e toalhas.

Veja a seguir:

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