Suzana Alves tratou doença potencialmente grave pensando ser virose por uma semana

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Depois de ficar uma semana tratando uma doença potencialmente grave erroneamente, Suzana Alves finalmente teve seu diagnóstico correto e anunciou no que consistia de fato a virose que até então cuidava: um quadro de infecção pelo vírus H1N1.

Como Suzana Alvez confundiu a H1N1 com virose

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Em seu Instagram, Suzana contou que não desconfiou do quadro de H1N1 até receber o diagnóstico da doença. Isso porque a atriz não chegou a apresentar todos os sintomas típicos infecção.

De acordo com a artista, os únicos sinais apresentados por seu corpo foram febre, dor no corpo, tosse seca e sensação do corpo quente. “Não tive um sintoma que me derrubasse por completo, fisicamente estava ‘ótima’ (…) Achava que podia ser uma virose que peguei do meu pequeno”, comentou, revelando que chegou a tomar um antitérmico para baixar a temperatura corporal.

Gripe H1N1

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil há três tipos de gripe em circulação: A, B e C. O vírus H1N1 é um dos subtipos responsáveis pela chamada gripe A.

A transmissão do H1N1 geralmente ocorre com o contato direto de gotículas expelidas pela pessoa infectada ao falar e espirrar. Também é possível pegar a gripe pela inalação de partículas no ar. Um adulto pode transmitir a gripe H1N1 entre 24 e 48 horas antes do início de sintomas.

Sintoma da gripe H1N1

Os sintomas da gripe H1N1 são caracterizados por calafrios, febre acima de 38ºC, dor de garganta, musculares e de cabeça, tosse, espirro, irritação nos olhos, congestão nasal e fadiga.

Em casos mais graves, a pessoa pode, ainda, apresentar mal-estar generalizado, diarreia, vômitos, fadiga excessiva, rouquidão e olhos vermelhos e lacrimejantes.

Vale dizer que nem sempre o paciente desenvolve todos os sintomas típicos da doença. “No entanto, dor muscular e febre são frequentes”, destaca a infectologista Heloisa Pedrosa Mitre, responsável pelo setor de vacinação do Hospital do Servidor Público Estadual (SP).

Complicações da gripe H1N1

Segundo a pediatra Lucia Bricks, diretora médica da Sanofi Pasteur para América Latina, a maioria das pessoas que desenvolveram sintomas graves ou que morreram pela contaminação do H1N1 estavam na faixa etária entre 5 e 49 anos.

A especialista ainda comenta que 70% dos casos de complicações de H1N1 ocorreram em pacientes com comorbidade, ou seja, doenças prévias ou fatores de risco, como:

  • Gestação e parto ou aborto há menos de duas semanas;
  • Doenças pulmonares;
  • Doenças cardiovasculares, exceto hipertensão;
  • Doenças renais;
  • Doenças do fígado;
  • Doenças do sangue, incluindo anemia falciforme;
  • Distúrbios metabólicos como a diabetes;
  • Transtornos neurológicos que aumentem as chances de engasgo e aspiração, como paralisia cerebral e AVC;
  • Imunossupressão por medicação ou HIV;
  • Obesidade;
  • Jovens com menos de 19 anos que tomam ácido acetilsalicílico;
  • Mais de 60 anos;
  • Menos de 2 anos;
  • População indígena.

Tratamento e prevenção para H1N1

Quem estiver no grupo de risco e sentir os sintomas de gripe deve procurar imediatamente um serviço médico para receber antivirais, antes mesmo de receber o diagnóstico da doença.

O tratamento ideal para o H1N1 deve ser iniciado logo nas primeiras 48 horas, quando começa a administração do antiviral fosfato de oseltamivir.

Além disso, há métodos de prevenção para a gripe, como higienização das mãos com água e sabão, utilizando álcool gel com frequência, evitar o hábito de colocar as mãos nos olhos, boca e nariz e não compartilhar objetos de uso pessoal.

Procure ainda cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar e não permanecer em locais fechados e com muitas pessoas presentes.

Hoje em dia há, também, a distribuição gratuita pelo Ministério da Saúde da vacina contra três cepas do vírus da gripe. Dentre as cepas combatidas está o H1N1, além do H3N2 e uma linhagem de influenza B.

Apenas pessoas com alergia severa a ovo e crianças menores de seis meses são contraindicadas a esse método de prevenção ao vírus.

Gripe: sintomas para ficar atento