Cada vez mais presentes em banheiros de restaurantes, clubes e shoppings, secadores de mão são considerados uma opção moderna e ecologicamente correta para evitar o uso de papeis. Apesar de sustentável, a máquina, no entanto, pode ser menos higiênica do que você pensa: há que diga que os secadores eletrônicos são verdadeiros “ventiladores de coliformes fecais”.
Secadores de mão são higiênicos?
De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Connecticut – com base nos próprios banheiros da instituição -, a quantidade de coliformes fecais é maior em sanitários com secadores eletrônicos do que em ambientes que ainda disponibilizam papéis.

Os coliformes fecais normalmente já são lançados no ar quando damos descarga com a tampa do vaso levantada.
Os simples movimentos de abrir e fechar a porta já estimulam a movimentação dos germes pelos ambientes e, as máquinas secadoras, podem piorar ainda mais a situação, segundo a pesquisa, publicada pela revista Applied and Environmental Microbiology.

Os cientistas descobriram, após análises de amostras de ar de banheiros com toalhas de papel e outros com os secadores de ar, que as máquinas jogam mais bactérias nas mãos de quem as utiliza, assim como em todo o ambiente.

Para evitar que o ar contaminado chegue às mãos dos usuários dos banheiros públicos, os secadores de ar contam com filtros de higienização, mas o dispositivo é capaz de eliminar apenas 75% das bactérias, segundo o mesmo estudo.

Como se não bastasse, um outro trabalho científico, conduzido pela Universidade de Westminster, em Londres, mostrou que os secadores de mãos ainda são capazes de espalhar vírus, como o H1N1, e bactérias por todo o ambiente ao seu redor, o que faz do papel a solução mais higiênica e saudável para secar as mãos.
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