As pesquisas mostram que 25% das mulheres não sentem cólicas menstruais e que 75% as sentem em diferentes graus de intensidade. Desses 75%, um quarto sente dores muito fortes localizadas no baixo ventre. É uma dor que se irradia para as costas e confunde-se com a das cólicas intestinais, especialmente porque a prostaglandina, substância que faz o útero contrair também age no intestino, que fica mais irritável.
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Alterações hormonais
O estrogênio e a progesterona desempenham diferentes papéis no corpo da mulher. Na primeira fase do ciclo, o estrógeno está em ascensão e a progesterona, em baixa quantidade no organismo. Após a ovulação, começa a TPM, e as variações hormonais passam a determinar mudanças sentidas no nosso corpo e humor. As alterações fisiológicas têm mais relação com a progesterona, enquanto as emocionais são mais associadas ao estrógeno.
O porquê das cólicas
Várias pesquisas demonstram que a cólica menstrual é provocada pela prostaglandina, uma substância existente em várias partes do corpo, inclusive dentro do útero. Quando a camada do útero descama na forma de menstruação, libera prostaglandina que faz o órgão contrair para eliminar o sangue. Essa compressão comprime os nervos e os vasos que passam pelo músculo uterino. Por isso, a mulher sente dor.

Se por um lado a tensão pré-menstrual ocorre nas mulheres com mais idade, a cólica menstrual acomete mais as adolescentes, porque seu útero ainda é pequeno e o orifício de saída ainda é mais fechado. Agindo em grande quantidade e não conseguindo escapar do local, a prostaglandina faz com que o útero se contraia com mais intensidade, o que provoca dor forte.
Na mulher adulta ou que já teve filhos, o problema é diferente, uma vez que as cólicas podem ter outras causas além da atuação da prostaglandina e estão associadas a uma alteração anatômica do aparelho reprodutor.