
De acordo com reportagem compartilhada pela revista Superinteressante, o cérebro de quem medita aparenta ser quase oito anos mais jovem do que o das pessoas da mesma idade que não têm o mesmo hábito. Quanto mais tempo de prática meditativa, maior o efeito protetor nas células cerebrais.
O que diz o estudo?
Os pesquisadores criaram um programa de computador capaz de estimar a idade do cérebro através de neuroimagens. O cálculo, realizado em 2010, comparava milhares de imagens de cérebros em diferentes faixas etárias, de modo que o software era ensinado a reconhecer a idade de um cérebro de acordo com seu formato, estrutura e volume.
Agora um novo experimento analisou as imagens dos cérebros de 50 pessoas saudáveis que meditam faz tempo – há uma média de 20 anos – e de outras 50 pessoas, igualmente saudáveis, que não têm esse hábito. As imagens revelaram que quem medita possui cérebro substancialmente mais jovem, uma média de 7,5 anos a menos que os cérebros que não meditam.
Além disso, os efeitos antienvelhecimento da meditação parecem aumentar com o tempo. No caso dos voluntários com mais de 50 anos, a cada ano de prática meditativa, a diferença entre a idade real e a do cérebro deles aumentava. O computador analisou a idade dos cérebros conforme sua anatomia.
O cérebro, que é um órgão muito adaptável, encontra estratégias para se manter ativo mesmo quando começa também a envelhecer com o passar dos anos. Ainda assim, os cientistas acreditam que o efeito protetor da meditação pode ser importante para evitar a atrofia das células cerebrais. Outras pesquisas reforçam que a meditação leva a conexões cerebrais mais diversificadas e até a uma resistência maior à dor.
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