Por ser bastante comum e até mesmo recorrente, um quadro de infecção urinária nem sempre é encarado e tratado com os cuidados merecidos. Pouca gente sabe, mas quando a condição é considerada de repetição, aumenta os riscos de complicação grave que pode até mesmo levar à morte.
A infecção urinária aparece quando bactérias da flora intestinal migram para o canal urinário, provocando infecções que podem atingir a uretra, a bexiga ou até mesmo os rins. No caso das mulheres, como o ânus está bastante próximo à uretra, a contaminação é mais facilitada.
Infecção urinária recorrente: riscos
Uma das principais causas da repetição de quadros de infecções urinária é o abandono do tratamento assim que os sintomas iniciais desaparecem. Ao contrário do que possa parecer, o problema não foi solucionado, mas sim “adormecido”. Ao suspender a medicação, o paciente corre o risco de, em pouco tempo, voltar a sofrer com a ação das bactérias. Além do retorno da ação infecciosa na uretra, o quadro pode se espalhar.
Quando uma infecção se espalha pelo corpo, pode atingir a corrente sanguínea e outros órgãos do corpo, provocando a sepse (ou septicemia), problema grave e que pode levar à falência de múltiplos órgãos e, consequentemente, à morte.
Sepse é uma reação do organismo a uma agressão, normalmente de origem infecciosa. A resposta que o organismo dá para lidar com essa agressão às vezes fica muito intensa e uma série de alterações no corpo pode progredir para acometimento de vários órgãos e sistemas, ocasionando assim a falência de órgãos.
Como evitar infecção urinária recorrente
Para combater a repetição de quadros de infecções urinárias é necessário seguir rigidamente o tratamento indicado pelo médico. A eliminação completa da bactéria ocorre com o uso de antibiótico pelo tempo determinado. Caso contrário ela continua instalada e pronta para se manifestar novamente.
Além disso, o uso incorreto desses medicamentos deixa os micro-organismos mais fortes e resistentes com o passar do tempo. Exames de sangue e urina para atestar que a infecção passou e mudanças de hábitos – como tomar água e evitar relações sexuais no período – também devem ser feitos nos meses seguintes, especialmente se o problema é recorrente.
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