Juliano Cazarré contou, recentemente, que a filha caçula, Maria Guilhermina, precisou retornar à UTI após uma queda da saturação de oxigênio. O ator afirmou que a menina precisou passar por uma cirurgia de emergência e colocar um stent no coração.
Maria Guilhermina nasceu com cardiopatia rara e ficou internada por semanas
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Usando seu perfil no Instagram, Juliano Cazarré anunciou no último domingo (14), que a filha precisou retornar à UTI após uma queda na saturação.
A garotinha nasceu em 21 de junho com anomalia de Ebstein, uma doença que faz a válvula tricúspide, que fica do lado direito do coração, estar em uma posição diferente da habitual. A cardiologista pediátrica Juliana Rodrigues Neves, diretora do Departamento de Intervenções em Cardiopatias Congênitas da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHC) explicou a TáSaudável que isso dificulta que o sangue já “usado” retorne ao pulmão para ser oxigenado novamente.
Maria Guilhermina passou por uma cirurgia logo após o parto e ficou 40 dias internada, sendo 24 deles na UTI. Ela recebeu alta no início de agosto, conforme explicou a esposa do ator, Letícia Cazarré, pelos Stories do Instagram, que contou ainda que ela e a filha continuariam em São Paulo, mas fora do hospital.
Mas, no último fim de semana, Juliano anunciou que Maria Guilhermina teve uma intercorrência e precisou ser reinternada, passando por um cateterismo para colocar um stent.
“Trouxe os mais velhos de carro para São Paulo, para passarmos todos juntos o Dia dos Pais e o aniversário do Inácio. Mas quis o bom Deus, em seus insondáveis desígnios, que as coisas se dessem de modo diferente”, começou ele. “Maria Guilhermina apresentou intercorrências ontem e acabou precisando de uma cirurgia de emergência nesta madrugada. Deu tudo certo, graças a Deus e à equipe da Beneficência Portuguesa, em especial ao doutor Rodrigo Freire. A Guilhermina está bem, sedada, mas os primeiros exames são bastante positivos. Peço humildemente as orações de todos vocês, pela recuperação da Guilhermina e para que eu e a Letícia sigamos com força e serenidade para lutar por ela”, concluiu.
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A esposa de Juliano, Letícia, também usou as redes sociais para falar do estado de saúde da filha. Ela contou que a menina teve uma queda de saturação, ou seja, seu sangue não estava sendo adequadamente oxigenado, algo que pode acontecer entre pessoas com cardiopatias como a da pequena Maria, já que o sangue nem sempre é totalmente levado ao pulmão para que possa acontecer a troca gasosa de oxigênio e gás carbônico.
Além disso, a mãe disse que a pequena passou por um cateterismo com stent, procedimento em que um cateter é levado até um ponto do sistema cardiovascular e um pequeno implante, o stent, é posicionado para restaurar o fluxo sanguíneo. Contou ainda que a menina passou por jejum, intubação, extubação e outros procedimentos, mas mostrou, com uma foto, que a menina já mama no peito e disse que ela “agora passa muito bem!”.
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Quem nasce com a anomalia de Ebstein e recebe a assistência correta pode ter uma vida normal, sempre com acompanhamento médico e, possivelmente, alguns procedimentos cirúrgicos ao longo da vida, de acordo com a especialista.