Se você queria uma desculpa para continuar devorando chocolates aqui vai uma ótima notícia: pesquisadores da Universidade de Maine, dos Estados Unidos, descobriram que comer chocolates melhora nossa função cognitiva, ou seja, nos tornar mais inteligentes. O estudo foi publicado em fevereiro de 2016 na revista “Apetite”.
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Os pesquisadores acompanharam a dieta de um grupo de 968 adultos, de 23 a 98 anos, ao longo de vários meses, o que incluiu a ingestão habitual de chocolates. Todas as funções cognitivas foram significativamente maiores naqueles que consumiram chocolate pelo menos uma vez por semana do que naqueles que nunca/raramente comem chocolates.
A conclusão do estudo é que comer chocolate com regularidade estimula nossa parte cognitiva a funcionar melhor, e isso é traduzido em termos uma memória mais sólida e uma organização espacial e habilidades de raciocínio melhoradas.
Chocolates amargos deixam você superinteligente
Alimentos com cacau, como o chocolate, contêm flavonoides, substância antioxidante e anti-inflamatória que aumenta nossa capacidade de memorização e raciocínio. Portanto, se você quiser uma memória de elefante, anote aí: altos níveis de flavonoides são encontrados no chocolate escuro (aproximadamente de 30 a 70% de cacau), enquanto o chocolate ao leite contém de 7 a 15 % de cacau.
Os pesquisadores notaram que as conclusões encontram apoio em estudos clínicos recentes que mostram que a ingestão regular de flavonoides de cacau especificamente poderia “possivelmente proteger contra o declínio cognitivo normal relacionado à idade”. Em agosto de 2013, um grupo de pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard mostrou, ao avaliar um grupo de 60 idosos, que comer mais chocolate melhora nossa inteligência.
O estudo, no entanto, levou em conta apenas o número de vezes que os participantes consumiram chocolate por dia e não em que quantidades. Portanto, nada de devorar loucamente muitos chocolates por dia achando que vai virar um Einstein do dia para a noite. A receita da saúde perfeita é sempre manter o equilíbrio.
