Um colchão inadequado pode resultar em distúrbios do sono, afetar seu relaxamento e rendimento no dia a dia e, a longo prazo, causar dores de coluna. Você certamente já está ciente destes fatos, mas sabia que o lugar em que você dorme pode ainda causar liberação de toxinas?
Os colchões liberam substâncias químicas gasosas chamadas compostos orgânicos voláteis (COVs), que vêm do poliuretano e outros produtos usados em sua fabricação. A emissão é pequena e não indica grandes riscos à saúde.
No entanto, um novo estudo descobriu que a liberação dessas substâncias aumenta com o calor do corpo, ou seja, enquanto você dorme. Os resultados foram publicados na revista científica Environmental Science & Technology.
Efeitos das toxinas liberadas pelo seu colchão
De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, os efeitos para a saúde associados aos COVs vão desde a irritação dos olhos, nariz e garganta até dores de cabeça e lesões orgânicas. Alguns COVs têm sido, inclusive, associados ao aumento do risco de câncer.
Os estudiosos apontam que alguns compostos podem chegar a níveis preocupantes para bebês e crianças pequenas, que passam muito tempo no berço e em colchões de espuma que produzem esses gases. Os produtos químicos não causam danos imediatos, mas há a preocupação de que a exposição aumente o risco de câncer ao longo da vida.
Os dados soam alarmantes, mas os cientistas ressaltam que não há motivos para pânico. Nos experimentos realizados, as doses estimadas da maioria dos COVs permaneceram bem abaixo dos níveis que podem causar efeitos à saúde.
Ainda segundo os pesquisadores, a melhor maneira de se proteger contra os efeitos dos COVs é manter uma boa ventilação dentro de casa, abrindo janelas e usando ventiladores, pois o ar fresco pode ajudar a reduzir essas exposições.
Outra alternativa é optar por colchões feitos de materiais que não sejam de espuma de poliuretano. Colchões feitos de materiais como algodão, lã e látex natural produzirão níveis mais baixos de gases.
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