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A atriz Fernanda Nobre revelou que sofre do mesmo tipo de asma que a apresentadora Fernanda Young tinha. De acordo com a artista, a doença já a deixou à beira da morte três vezes ao longo da vida – o que a motivou a alertar o público sobre os riscos do quadro pela experiência que vivenciou e pelo que viu ocorrer com a amiga.
Asma de Fernanda Young e Fernanda Nobre
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Em 25 de agosto deste ano, Fernanda Young morreu em decorrência da asma. A atriz e roteirista estava no sítio da família, localizado em Gonçalves, no interior de Minas Gerais, quando teve uma crise seguida de uma parada cardíaca.
A notícia mobilizou fãs e amigos da artista, especialmente pela precocidade de sua morte – Young tinha 49 anos – e pelo motivo do falecimento.
Fernanda Nobre foi uma das pessoas que sentiram a perda de Young. As duas estavam trabalhando juntas na época da morte da roteirista na produção da peça “Ainda Nada de Novo”, na qual seriam protagonistas.
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Entrevistada pelo “TV Fama”, da Rede TV!, sobre a morte da companheira de elenco, Nobre confessou que o sentimento de tristeza ainda é algo latente, assim como a saudade.
Ao falar sobre a perda da amiga, a atriz também revelou que carrega a mesma condição que Young e que, por sinal, o quadro clínico era um assunto recorrente entre elas.
“A gente tem a mesma asma, tomávamos os mesmos remédios”, lembrou Nobre. Ambas desenvolveram a doença ainda na infância, a manifestação mais comum da asma.
Alerta sobre a asma em crianças
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Sobre a doença, Nobre ainda recordou de episódios em que a condição colocou sua vida em risco. “Quase morri três vezes na vida, na infância. É uma doença que realmente mata. Mata 3% da população”, relatou.
Na opinião da atriz, o episódio ocorrido com Young deve servir de alerta para que todos tomem os cuidados devidos com a asma, especialmente quem tem crianças com a condição.
“Aconteceu isso para nos ensinar, vamos ficar alerta, principalmente com as crianças. Nessa época do ano que está muito seco. É uma doença muito séria.”
Asma: o que é

De acordo com o Ministério da Saúde, a asma, junto com a rinite alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica, é uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns.
Ela é caracterizada pelo estreitamento dos bronquíolos, uma ramificação da árvore brônquica dos pulmões e que penetra nos alvéolos pulmonares, responsáveis pelas trocas gasosas.
Com o estreitamento da passagem de ar por um quadro inflamatório, a pessoa sente falta de ar, tosse, chiado e aperto no peito – a chamada crise de asma.
Quando se preocupar com a asma
As crises de asma, chamadas clinicamente de exacerbações, são uma preocupação de quem sofre com a doença. Ela acontece quando o quadro não está controlado.

O estímulo para a crise acontece por:
- infecções virais (especialmente as que afetam as vias respiratórias)
- exposição a alérgenos (como poeira, ácaros, fungos, poluição ambiental e fumaça de cigarro)
- uso de certos medicamentos (como anti-inflamatórios não-esteroides)
Ter crises de asma leves é algo corriqueiro para quem convive com a doença. Entretanto, os sintomas da asma podem passar de uma simples exacerbação para algo mais grave e potencialmente fatal.
A crise grave de asma leva o paciente a apresentar cianose (pele com coloração arroxeada), sudorese, exaustão, agitação, confusão mental, sonolência excessiva, dificuldade em formar frases mais longas e retrações acentuadas da musculatura do sistema respiratório.
Todos os sintomas citados anteriormente oferecem chances de que o paciente vá a óbito caso não receba assistência médica adequada.
Asma infantil é mais perigoso

Quadros de asma em crianças chamam atenção pela gravidade que podem apresentar.
Pelo menor calibre que as vias respiratórias dos pequenos apresentam, a inflamação tende a ser mais prejudicial do que em adultos.
Tratamento para a asma

Para o tratamento da asma, o melhor a se fazer é manter o paciente longe de estímulos para crises – uma vez que a asma não tem cura.
A prevenção das crises envolve manter os ambientes limpos, evitar cheiros fortes, não fumar, se agasalhar bem em épocas de frio, praticar atividades físicas e manter uma alimentação saudável.
Medicamentos podem ajudar a aliviar os sintomas. Além disso, para quem lida com sintomas persistentes da asma, as “bombinhas” de inalação contendo corticosteroides inalatórios auxiliam na ação anti-inflamatória.
Doenças respiratórias
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