4 tipos de corrimento que são normais e 2 que merecem atenção

É natural que durante toda a vida e, principalmente no período fértil, a mulher tenha corrimentos. Chamado também de secreção vaginal, ele é constituído por bactérias e células mortas decorrentes da degradação natural do meio vaginal e é responsável pela autorregulação da área. De acordo com a ginecologista e obstetra Flávia Fairbanks, a cada período do ciclo menstrual o seu aspecto muda. Para evitar que a secreção natural seja confundida com os sintomas de determinadas doenças ginecológicas, saiba como identificá-la a cada fase.

Como é a secreção vaginal normal

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Pós-menstruação – Logo após a menstruação, é natural que a vagina elimine pouca secreção. “Nesses dias a calcinha fica praticamente seca”, conta.

Ovulação – Com o passar dos dias e aproximação da data de ovulação, a secreção tende a aumentar. “Perto da ovulação é natural que a secreção fique mais úmida e fluída. O ápice do período é a secreção semelhante a clara de ovo formada pelo muco da ovulação”, explica.

Pós-ovulação – Após o período de ovulação, a secreção continua saindo, mas com outro aspecto. “Nesse período o corrimento ainda é aumentado, mas mais pastoso e com gruminhos”, exemplifica.

Menstruação – No fim do ciclo – dias que se aproximam da próxima menstruação – a tendência é que a secreção volte a ficar mais liquida e fluída.

Corrimentos que merecem atenção

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No entanto, embora seja natural que a vagina elimine secreções durante o ciclo, Flávia alerta para dois tipos de corrimentos que podem indicar doenças: aquelas secreções mais amareladas ou esverdeadas. 

Além disso, ela chama atenção para sintomas associados. ” Desconforto nas relações sexuais ou para urinar, cheiro forte e cores amareladas ou esverdeadas podem ser sinais de alguma doença e, nestes casos, o melhor caminho é procurar um especialista para indicar o tratamento adequado”, orienta.

Saúde vaginal