Há, basicamente, três tipos de repelentes disponíveis no Brasil. Os que contêm DEET, IR 3535 ou icaridina. O primeiro deles e mais comum, o DEET, protege a pessoa das picadas de inseto por quatro horas, em média. Assim como o IR 3535.
Leia também:
3 receitas caseiras para afastar mosquito da dengue
Inhame contra dengue funciona? Entenda
Medidas simples podem evitar a contaminação pelo mosquito
O mais eficiente deles, à base de icaridina, consegue afastar os seres alados por até 10 horas, reduzindo a quantidade de aplicação ao longo do dia. Mas para acertar, observe outras falhas:
1. Concentração insuficiente
A recomendação feita pela Anvisa no Brasil é que os repelentes à base de DEET (N, N-dietil-m-toluamida) sejam usados com concentração de 10% até 30%. Quanto maior a concentração da substância, mais longa é a duração da proteção, sem toxicidade relevante. Já o repelente sintético IR3535, usado na Europa há mais de 20 anos, precisa de concentração de 20% para ser eficaz contra Anopheles e Aedes Aegypti.
2. Economia de camadas
Se for usar hidratante ou filtro solar, espere secar e aplique o repelente 15 minutos após o uso desses produtos. O repelente sempre é o último a ser aplicado.
No entanto, não é recomendado usar um produto único que combinam repelente de insetos contendo DEET e protetor solar, pois o protetor solar deve ser reaplicado com mais frequência que o repelente. Além disso, o DEET pode tornar o fator de proteção solar (FPS) menos eficaz.

3. Excedente desnecessário
Use apenas o suficiente para cobrir a pele exposta. Utilizar mais vezes que o recomendado não torna o repelente mais eficaz. Além disso, nunca extrapole o máximo de três aplicações diárias do produto. O excesso de químico na pele pode causar intoxicação.