Entenda para que serve cada uma das opções disponíveis no mercado
Quando o assunto é óleo de cozinha, há quem acredite que o azeite é a opção mais saudável, enquanto outros pensam que todas as opções são iguais. Para acabar com isso, então, o nutricionista Luciano Bruno decidiu responder a pergunta: afinal, qual o melhor óleo para cozinhar?
Entenda as características de cada um e para que eles servem.
Nutricionista explica qual o melhor óleo para cozinhar

Escolher o óleo certo, segundo o especialista é um ato de cuidado com a nossa saúde. “Cada óleo vegetal possui um comportamento diferente quando submetido a calor, isso é que a gente saiba. E isso depende, entre outras coisas, do chamado ponto de fumaça”, explica.
Isso significa a temperatura máxima em que cada óleo passa por uma degradação e, consequentemente, pode causar problemas para a saúde. Entre as opções de óleos monoinsaturados, por exemplo, temos:
- Azeite extravirgem: ponto de fumaça ~176 °C
- Óleo de abacate: ponte de fumaça ~271 °C
- Óleo de macadâmia: ponto de fumaça ~210 °C
- Óleo de arroz: ponto de fumaça ~230 °C
Ele são mais estáveis ao calor e ideais para refogar e assar. “Óleos refinados populares (milho, girassol, soja, canola) são ricos em ácido linoleico e passam por processos químicos de desgoma, desodorização e uso de antioxidantes sintéticos”. Por isso, o especialista sugere usá-los com moderação, em preparações de baixa temperatura e com boa rastreabilidade.
De maneira geral, a sugestão do nutricionista é:
- Para cocção: azeite, abacate, macadâmia, arroz
- Para uso frio: chia, linhaça, noz
- Para estratégias cetogênicas: óleo de coco extravirgem
- Evitar como base diária: óleos refinados ricos em ômega 6