Dieta da saúde ensinada por médica pode melhorar sua vida: batata, feijão e mais

Um prato colorido não somente é mais atraente ao paladar como também pode ser sinônimo de mais saúde e de uma alimentação equilibrada, já que a variedade de opções em uma mesma refeição garante a ingestão de diferentes e importantes nutrientes. E esta é justamente uma das bases da dieta cromática.

Dieta cromática para turbinar a saúde

Além da diversidade de cores no prato, a dieta cromática consiste na variação os alimentos escolhidos para representar cada cor. De acordo com a médica nutróloga Dra Ana Luisa Vilela, especialista em emagrecimento, a dica é ingerir alimentos de cinco cores diferentes ao dia: vermelho, laranja, roxo, verde e branco.

Assim, segundo a profissional, o organismo receberá doses equilibradas de vitaminas, minerais, fibras e substâncias fitoquímicas das quais o corpo necessita para manter uma boa saúde e adequados níveis de energia, protegendo contra os efeitos da idade e reduzindo o risco doenças.

Como funciona a dieta cromática

A nutróloga afirma que o plano alimentar é muito fácil de ser seguido, pois os alimentos são divididos em seis grupos e em seis cores, e com elas é possível saber quais os nutrientes predominantes de cada um. Para facilitar, a especialista listou os alimentos e os benefícios de cada cor que vão interferir diretamente na balança e na saúde:

Vermelhos: a coloração é consequência do licopeno, um pigmento que atua como antioxidante celular. Ricos em vitamina C, esses alimentos também possuem antioxidantes que ofereces proteção contra doenças e estresse. Exemplos: caqui, cereja, framboesa, goiaba, melancia, morango, nectarina, pitanga, romã e tomate, além da beterraba e do pimentão vermelho.

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Amarelos e Laranjas: os alimentos que possuem a cor mais amarelada e alaranjada são ricos em betacaroteno, um antioxidante que atua contra radicais livres e na manutenção dos tecidos e dos cabelos, beneficia ainda a visão e melhora a imunidade. São ricos em vitamina C e melhoram a síntese de colágeno da pele. Exemplos: abacaxi, manga, maracujá, melão, milho, abóbora, ameixa, caju, carambola, damasco, cenoura, laranja, mamão, pimentão amarelo e tangerina.

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Verdes: possuem essa cor graças a presença da clorofila, um potente energético celular, além de outros nutrientes, como betacaroteno e luteína, ambos antioxidantes, folatos, vitaminas C e E, cálcio, ferro e potássio. Exemplos: folhas verdes, como acelga, alface, repolho, salsa, agrião, chicória, couve, espinafre, rúcula, escarola e manjericão, além de abacate, abobrinha, quiabo, pimentão verde, brócolis, vagem, kiwi, ervilha, limão e pepino.

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Roxos: alimentos que contêm antocianina, um tipo de pigmento ligado à presença da vitamina B1, essencial para a transformação dos carboidratos e outros nutrientes que ingerimos em energia. Entre seus benefícios está o aumento da disposição mental e a manutenção do funcionamento normal do sistema nervoso, dos músculos e do coração. Exemplos: alcachofra, ameixa, amora, berinjela, feijão-preto, figo, jabuticaba, uva e repolho roxo.

Brancos: a cor é resultante da flavina, que indica alimentos ricos em minerais, como cálcio e fósforo que ajudam na manutenção dos ossos e dentes, carboidratos e vitamina B6, que favorece a respiração das células e ajuda no metabolismo das proteínas. Exemplos: alho, banana, batata, cebola, couve-flor, feijão branco, maçã, pera, palmito, chuchu, cogumelo, mandioca, nabo e rabanete.

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Marrons: são ricos em fibras que regulam o funcionamento do intestino, além de ajudar a controlar o colesterol e a diabetes. São ainda fontes do mineral selênio e de vitamina E, com funções antioxidante, vasodilatador, anticoagulante e contra a fadiga. Exemplos: cereais integrais e as sementes oleaginosas.

Dicas e receitas para emagrecer com saúde