Alimentos de cor forte podem ser especialmente benéficos para o cérebro da mulher, diz estudo

por | jul 29, 2022 | Alimentação

Apesar de, em geral, viverem mais que os homens, mulheres têm incidência mais elevadas de certas doenças – e, segundo um estudo recente, isso pode ser balanceado por meio da alimentação, algo que envolve, especialmente, a relação entre alimentos de cores muito vibrantes e a saúde neurológica da mulher.

Alimentos coloridos melhoraram a saúde das mulheres

De acordo com um estudo publicado recentemente por pesquisadores da Universidade da Geórgia (Estados Unidos) no periódico científico Nutritional Neuroscience, frutas e vegetais de cores vibrantes são particularmente importantes na prevenção de certas doenças em mulheres. Devido aos carotenoides, substâncias que dão pigmento a alimentos como couve, espinafre, pimentão, tomate e cenoura, eles são úteis, por exemplo, para prevenir perda visual e cognitiva.

Alimentos ricos em carotenoides favorecem a proteção do sistema nervoso
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O trabalho, que revisou e analisou dados de pesquisas anteriores, detalhou que várias condições degenerativas – desde doenças autoimunes até demência, são mais frequentes em mulheres do que em homens apesar da diferença na expectativa de vida. “Se você considerar todas as doenças autoimunes coletivamente, as mulheres representam quase 80%. Então, por causa dessa vulnerabilidade, ligada diretamente à biologia, as mulheres precisam de cuidados preventivos extras”, afirmou Billy R. Hammond, principal autor do estudo, em um comunicado publicado no site da universidade.

A ingestão dietética de carotenoides pigmentados atua como antioxidantes para os seres humanos. Dois específicos, luteína e zeaxantina, são encontrados em tecidos dos olhos e do cérebro, e demonstraram melhorar diretamente a degeneração do sistema nervoso central.

Homens e mulheres consomem aproximadamente a mesma quantidade desses carotenoides, mas os requisitos para as mulheres são muito maiores. “As recomendações precisam ser alteradas para que as mulheres estejam cientes de que têm essas vulnerabilidades e precisam resolver proativamente, evitando assim problemas de saúde mais tarde na vida”, conclui Hammond.

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