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Depois de descobrir o diagnóstico da doença de seu filho, a modelo Isabeli Fontana mandou um alerta a mães e pai sobre a importância da vacinação. No Stories do Instagram, a famosa relatou como o filho Lucas contraiu H1N1 e como a falta de imunização teve papel na história.
Filho de Isabeli Fontana com H1N1
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Depois de comemorarem a formatura de Lucas, o menino e a família de Isabeli precisaram correr para o hospital.
Ao publicar uma foto de Lucas deitado no colo de Di Ferrero, namorado da modelo, ela explicou o porquê da ida à unidade de saúde.
Segundo Isabeli, Lucas foi diagnosticado com a influenza A, também conhecida como gripe H1N1.
Ao contar sobre a descoberta da doença do filho, a modelo contou como o menino havia contraído o vírus da gripe e como a falta da imunização teve relevância para que a enfermidade lhe acometesse.
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“Parecia que nunca ia acontecer com a gente. Acabei viajando e nunca consegui parar para dar vacina no meu filho e ele pegou na escola a influenza A.”
Finalizado seu relato, Isabeli aconselhou outros pais e mães que atentem-se à vacinação contra a gripe dos filhos e apelou para que a imunização seja feita o quanto antes.
“Vamos todos tomar. Esse ano ainda não tomei, mas vou tomar e dar para o meu filhote mais velho. Ainda mais nesse inverno que vai ser forte no Brasil.”
Influenza A H1N1: como identificar

O vírus da gripe é dividido em diferentes tipos, como o A, B e C, com diferentes subtipos. No caso da gripe A, o H1N1 é uma das cepas que configuram um dos subtipos da doença.
A contaminação pelo H1N1 acontece por vias respiratória. Dessa maneira, a doença pode ser transmitida pela tosse, espirro ou mesmo pela simples respiração.
Além disso, as superfícies, como maçanetas, brinquedos e objetos em geral, podem ficar contaminadas com a cepa, que é levada para o corpo quando você coloca a mão na boca ou nos olhos, por exemplo.
Quando contraída, a gripe H1N1 provoca reações muito aparecida com a da gripe tradicional: calafrios, febre acima de 38ºC, dor de garganta, musculares e de cabeça, tosse, espirro, irritação nos olhos, congestão nasal e fadiga.
Contudo, a H1N1 pode ser diferenciada pela intensidade dos sintomas. “Pode haver mais calafrios, além de tosse seca e contínua, diarreia e até vômitos, náuseas e rouquidão”, detalha a infectologista Raquel Muarrek.
H1N1 pode matar?

Como qualquer gripe, a H1N1 se não for tratada a tempo pode trazer complicações graves ao corpo e até levar à morte – especialmente em pessoas que integram o chamado grupo de risco.
Considera-se grupo de risco pessoas acima de 60 anos, crianças abaixo dos 5 anos, gestantes e doentes crônicos (asma e doença pulmonar obstrutiva crônica, doença metabólica crônica, como a diabetes, imunodeficiência ou imunodepressão, gravidez, doença crônica renal e hemoglobinopatias).
Gripe H1N1: vacina e prevenção

A melhor forma de se prevenir contra a H1N1 é tomando a vacina contra a gripe. Porém, diferente de outras vacinas, a da gripe tem duração de um ano no corpo, o que pede que a aplicação da imunização seja refeita a cada ano.
A recomendação do Ministério da Saúde é que a imunização aconteça antes do inverno, uma vez que o corpo demora de duas a três semanas a produzir os anticorpos contra a gripe.
Vale lembrar que crianças menores de seis meses e pessoas com alergia severa a ovo são contraindicadas para a vacina da gripe.
Além da vacinação, métodos de higiene ajudam na prevenção, como lavar bem as mãos com água e sabão, utilizar álcool gel com frequência, evitar colocar as mãos nos olhos, boca e nariz, não compartilhar objetos de uso pessoal, cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar e não permanecer em locais fechados e com muitas pessoas presentes.
Tratamento da H1N1

O ideal é que uma pessoa com H1N1 comece o tratamento nas primeiras 48 horas após o surgimento dos sintomas. Para os cuidados da doenças, utiliza-se o antiviral fosfato de oseltamivir (Tamiflu), que é indicado para todos os casos de síndrome respiratória aguda grave.