O acúmulo de gordura nas células do fígado leva a uma doença chamada esteatose hepática não alcoólica. Ela quase não tem sintomas, mas pode provocar complicações mais sérias, como cirrose e câncer no fígado.
Entre os principais fatores de risco estão sobrepeso, má alimentação, sedentarismo e diabetes. Já o tratamento e a prevenção são bem simples e dependem de apenas uma condição.
Como tratar esteatose hepática?
O endocrinologista Bruno Halpern relatou em seu Instagram que muitos pacientes perguntam se há tratamentos específicos para gordura no fígado. E respondeu que o jeito mais eficaz de lidar com este problema é a perda de peso.
O especialista citou um estudo que apontou a perda de 10% do peso corporal como o recurso mais efetivo para reduzir os riscos causados pela esteatose. Segundo ele, neste caso, um regime para emagrecer deve ser visto como um tratamento médico.

A única exceção, segundo ele, é um remédio para diabetes chamado pioglotazona, que leva ao ganho de peso. É como se o medicamento tirasse a gordura do fígado e depositasse em outras áreas menos perigosas. “Mas eu prefiro sempre a forma da perda de peso”, destacou.
Como saber se tenho gordura no fígado?
O grande perigo da esteatose hepática é o fato de ser uma doença com sintomas muito discretos, que geralmente só é descoberta em exames de rotina. Se não for tratada, pode evoluir para quadros mais graves e gerar a necessidade de um transplante.
Alguns dos poucos incômodos relatados são cansaço, incômodo na região do fígado e perda de apetite. Em Nos casos mais avançados, pode causar acúmulo anormal de líquido dentro do abdômen, confusão mental e hemorragias.
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