A fibra ganhou mais fama graças ao seu poder de dar mais saciedade e diminuir a fome
Apelidado de “ozempic natural”, o psyllium caiu nas graças de muitos nutricionistas e pessoas que buscam alternativas para diminuir a fome e emagrecer. Isso porque ele cria uma espécie de gel após ser hidratado, aumentando a sensação de saciedade e também ajudando no funcionamento do intestino.
Embora tenha muitos benefícios, seu consumo pode também causar efeitos colaterais. Por isso, nada melhor do que conhecer o produto mais a fundo antes de inclui-lo na sua rotina.
O que é e para que serve o psyllium?

Vendido em forma cápsula ou em pá, o psyllium é uma fibra solúvel extraída da casca das sementes da planta Plantago ovata, conhecida por seus benefícios para a saúde digestiva e que tem efeito laxante, pois estimula os movimentos do intestino e aumenta a umidade das fezes, o que facilita a eliminação.
Além disso, suas fibras ajudam a diminuir a absorção de gordura e açúcar, fazendo com que haja um controle no colesterol e glicemia. O ponto que vem chamando mais atenção atualmente, contudo, é o auxílio no emagrecimento, uma vez que o gel formado no estômago prolonga a sensação de saciedade, ajudando na redução do apetite.
Como consumir o psyllium?
Caso encontre apenas a versão em pó, misture 7g (o equivalente a 1 colher de sobremesa) em 240ml de água. Tome essa mistura até 3 vezes ao dia lembrando sempre de beber bastante líquido para evitar desconfortos gastrointestinais.
Possíveis efeitos colaterais
Apesar dos benefícios, o consumo excessivo de psyllium pode causar alguns efeitos adversos, como gases, inchaço abdominal, dor na região. Sem uma hidratação adequada, o psyllium pode formar uma massa densa no trato digestivo, causando risco de obstrução intestinal.
Pessoas com doenças gastrointestinais ou que fazem uso de medicamentos devem consultar um profissional de saúde antes de incluir o psyllium na rotina alimentar.