Você pode ter alergia ao próprio suor e nunca ter se dado conta: entenda

Um dos fatores que desencadeiam a irritação ou a coceira, é a mudança no pH da pele, o que pode expor certos locais do corpo à ação de bactérias, bem como dificultar a evaporação completa do suor. Os sintomas da alergia, além da irritação e coceira, podem trazer ardência e brotoejas.

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O que acontece?
A reação ao próprio suor ocorre por causa da produção de um anticorpo chamado IgE, direcionado uma proteína presente na secreção. A condição pode se manifestar de duas maneiras: com ou sem a elevação da temperatura corporal.

Ou seja, pode ser causada por prática de exercícios, calor, banhos quentes, febre, sauna, alteração emocional ou fricção do corpo, que fazem a pele ficar pelo menos um grau mais quente. Nesse caso, a alergia apresenta lesões de pequeno diâmetro, como se fossem cabeças de alfinete, ou brotoejas que coçam.

E um segundo tipo que ocorre em qualquer momento do contato com o suor, sem elevação da temperatura corporal, que causa placas avermelhadas e coceira. Caracterizado pelo surgimento de eczemas, o problema afeta cerca de 5% da população mundial, segundo estimativas.

Como prevenir

Acredita-se que o mecanismo que leva à alergia ao suor seja genético. A doença pode aparecer em qualquer fase da vida e é mais comum em pessoas já alérgicas. Além dos antitranspirantes, procure usar um hidratante nas regiões mais propensas à alergia do suor.